Ao discursar no 26º Congresso Internacional de Próprio Constitucional, em Brasília, nesta quarta-feira (18), o ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a hostilizar as redes sociais e defendeu uma “narrativa generalidade” sobre o pretérito para pacificar o país.
De contrato com Dino, as opiniões divergentes disseminadas livremente nas redes sociais e os questionamentos a versões oficiais de fatos históricos impedem a concretização do noção de Região.
“Se nós não compartilhamos uma narrativa generalidade quanto ao pretérito e não compartilhamos quando ao projeto generalidade de horizonte, não existe Região. Existe um noção jurídico, o Estado, mas Região, que é o noção que depende dos laços interpessoais, não consegue se declarar”, disse o ministro.
Ao elencar as redes sociais porquê um “duelo à democracia”, Dino disse que o “ódio dá lucro” para as Big Techs.
“O ódio está na voga, nas ruas e nas redes. Porque há de veste uma instigação a isto que tem um objetivo, inclusive, econômico. O ódio dá lucro”, afirmou o ministro ao criticar os ganhos financeiros das Big Techs.
“Quanto mais agudo você é, mais likes e curtidas você tem. E isso gera uma espécie de escravização subjetiva ao ponto de gerar uma patologia contemporânea, que é a depressão coletiva por ter poucos ‘amigos ou seguidores’ e ter poucos likes e curtidas nas suas postagens”, completou.
O ministro ainda ridicularizou os questionamentos às fragilidades das urnas eletrônicas e disse que o incremento dos CACs (caçadores, afaixadores e colecionadores) no governo Bolsonaro foi uma “fraude” para desviar armas para o transgressão organizado.
“Uma segmento é fraude. E isso foi para onde? Para o transgressão organizado. As pessoas se perguntam de onde vêm os fuzis. De vários lugares, mas vêm também destes desvios. Às vezes, até de desvios de instituições públicas. Vimos isto agora no Tropa, em São Paulo”, disse Dino em referência ao sumiço de metralhadoras em um quartel de Barueri (SP) revelado recentemente.
Por termo, o ministro elogiou a comportamento do Supremo Tribunal Federal (STF) durante as eleições do ano pretérito e disse que se não fosse o Supremo, talvez “estivesse no exílio”.
