domingo, 7 julho, 2024
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    Eleição presidencial na Argentina vira disputa entre governo e oposição do Brasil; Entenda

     

    Como a Argentina é um parceiro histórico do Brasil, é originário que a eleição no país vizinho atraia tanta atenção. Porém, neste ano, os ânimos ficaram aflorados com a provável vitória de Javier Milei, o candidato ultraliberal que já foi chamado de Jair Bolsonaro prateado. O candidato de A Liberdade Avança promete romper com o establishment e promete romper com governos comandados por esquerdistas, entre eles o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O Palácio do Planalto já evidenciou a preferência por Sergio Tamanho, bem pelo novo presidente Alberto Fernández, e não esconde a preocupação com a subida de Milei, como ficou simples em uma entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Já a oposição surfa na vaga mileísta e mostra simpatia pelo líder das pesquisas.

    Jair Bolsonaro já havia anunciado seu escora em agosto, na véspera das eleições primárias, conhecidas como Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), que eliminam os candidatos nanicos e definem quem pode participar de traje do pleito. A família Bolsonaro, aliás, já era muito próxima de Milei. Tanto é que Eduardo Bolsonaro viajou a Buenos Aires para sinalizar que está com o outsider que se define como anarcocapitalista.

    Com ele está Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, que por volta das 17h se dirigia ao “buker” da campanha do novo ‘queridinho” da direita brasileira. “A Argentina precisa enfrentar o transgressão organizado penetrado nas instituições, a instabilidade, a violência urbana, a economia esfacelada por medidas da esquerda.

    A paixão que as pessoas estão botando no Milei vai muito além da economia. Há uma recuperação do sentimento de pátria e de fé”, disse Araújo. Também pegou um avião rumo à capital argentina o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), que foi convidado pelo Liberdade Avança para escoltar as eleições como observador internacional.

    Na internet, o senador Sergio Moro disse que Milei e Paticia Bullrich, da coligação de centro-direita Juntos pela Mudança, representam “a oportunidade de ‘adiós’ ao kirchnerismo”.

    Já a base governista afirma que a eleição do ultraliberal teria consequências drásticas para a Argentina e também para o Brasil. “Propaganda na TV Argentina faz uma conferência do candidato da extrema-direita à presidência, Javier Milei, com o inelegível genocida do Brasil.

    Que o povo prateado tenha lucidez e não cometa o mesmo erro que os brasileiros em 2018”, escreveu em seu perfil no X (velho Twitetr) a deputada federal Fernanda Melchhionna (Psol-RS). Jandira Feghali declarou que “Milei é feito do mesmo material que Bolsonaro: ódio, mentiras, retrocesso e submissão ao capital estrangeiro”.

    Já o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso expressou unicamente seu libido de que a democracia prevaleça. Ainda que repudie Milei, o Planalto não deseja um rompimento totalidade com o país vizinho.

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