Os valores da soja aumentaram no Brasil hoje (12). De acordo com especialistas da Safras & Mercado, a valorização de Chicago influenciou positivamente o mercado.
A diminuição da previsão de produção do Brasil pela Conab teve impacto. Vários negócios foram registrados no dia.
Verifique os preços por saco
- Passo Fundo (RS): permaneceu em R$ 119
- Região das Missões: permaneceu em R$ 118
- Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 124 para R$ 125
- Cascavel (PR): subiu de R$ 113 para R$ 115,50
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 122 para R$ 124,50
- Rondonópolis (MT): manteve-se em R$ 111
- Dourados (MS): aumentou de R$ 107 para R$ 110
- Rio Verde (GO): progrediu de R$ 106 para R$ 110
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia com preços superiores.
O corte na projeção da safra brasileira pela Conab desencadeou uma reação de cobertura de posições vendidas e compras oportunísticas por parte de fundos e especuladores, resultando em um fechamento próximo às máximas do dia.
Há também uma certa preocupação com o clima na América do Sul no final da colheita no Brasil e no desenvolvimento na Argentina. Mesmo assim, os recentes ganhos têm mais viés
técnico do que fundamental, pois, mesmo com os problemas climáticos, a safra sul-americana é considerável, deslocando o interesse comprador dos Estados Unidos para Brasil e Argentina.
Projeções da Conab
A produção brasileira de soja deverá atingir 146,86 milhões de toneladas na temporada 2023/24, com decréscimo de 5% em relação à temporada anterior, quando foram colhidas 154,6 milhões de toneladas. Essa projeção é parte do 6º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No relatório anterior, a estimativa era de safra de 149,4 milhões de toneladas. Houve uma redução de 1,7% de um mês para o outro.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com aumento de 16,75 centavos de dólar, ou 1,42%, a US$ 11,96 por bushel. A posição julho foi cotada a US$ 12,08 1/2 por bushel, com queda de 16,75 centavos ou 1,40%.
Nos subprodutos, a posição de maio do farelo teve alta de US$ 2,00 ou 0,59% a US$ 339,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio encerraram a 47,82 centavos de dólar, com elevação de 1,18 centavo ou 2,53%.
Câmbio
O dólar comercial finalizou o dia em baixa de 0,08%, sendo negociado a R$ 4,9742 para venda e a R$ 4,9722 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9586 e a máxima de R$ 4,9943.