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Já presenciou os desmontes dos headsets Apple Vision Pro e Meta Quest 3 e Quest Pro, nos quais os componentes são separados meticulosamente? Embora essa prática nos permita vislumbrar o interior, compreender a montagem por completo é desafiador. Além disso, muitos produtos novos não resistem aos desmontes.
Para compreender plenamente o funcionamento integrado de todas as partes, é necessário um modo de visualizar o interior dos dispositivos sem causar danos. A Lumafield, uma empresa de Massachusetts especializada em escaneamento de TC (tomografia computadorizada) com auxílio de IA, faz uso de scanners de raios-X industriais para identificar o que ocorre efetivamente dentro dos produtos tecnológicos – sem a necessidade de desmontagem.
Nesta ocasião, os dois headsets de realidade aumentada e virtual mais populares foram submetidos ao processo de desmonte não destrutivo. A Lumafield analisou minuciosamente as disparidades entre o headset Vision Pro, da Apple, de US$ 3.500, e o headset Quest 3, da Meta, de US$ 500 – tudo isso sem remover sequer um parafuso ou danificar uma delicada tela.
Os escaneamentos revelam a quantidade de tecnologia compactada nesses dispositivos, e tudo começa pelo design. Um headset precisa ter a aparência de um headset, o que implica que tudo deve ser organizado minuciosamente para caber naquele formato característico.
As abordagens empregadas pela Apple e pela Meta para acomodar todos os componentes em seus headsets diferem consideravelmente. Por exemplo, os engenheiros da Apple determinaram que o uso de uma bateria externa era a solução mais simples, enquanto a equipe da Meta optou por uma bateria curvada singular.
![Escaneamento mostra detalhes internos do Apple Vison Pro e Meta Quest 3 11 Óculos de Realidade Virtual da Apple Vision Pro](https://implicitante.com/wp-content/uploads/2024/04/Apple-Vision-Pro-1024x576.jpg)
![Escaneamento mostra detalhes internos do Apple Vison Pro e Meta Quest 3 11 Óculos de Realidade Virtual da Apple Vision Pro](https://implicitante.com/wp-content/uploads/2024/04/Apple-Vision-Pro-1024x576.jpg)
Comprimir tanta tecnologia em um dispositivo destinado a ficar bem na frente do seu rosto apresenta alguns desafios térmicos complicados. Esses escaneamentos TC também fornecem insights sobre as tecnologias de resfriamento inovadoras utilizadas para manter as condições confortáveis.
A Meta seguiu um caminho mais convencional com ventiladores e tubos de calor de cobre para o resfriamento, enquanto a Apple adotou microventiladores para manter resfriados os componentes internos do Vision Pro. Apesar das divergências, ambas estratégias visam garantir que os headsets não aqueçam o rosto do usuário.
![Escaneamento mostra detalhes internos do Apple Vison Pro e Meta Quest 3 12 Meta Quest 3](https://implicitante.com/wp-content/uploads/2024/04/meta-quest-3-1-1024x859.jpg)
![Escaneamento mostra detalhes internos do Apple Vison Pro e Meta Quest 3 12 Meta Quest 3](https://implicitante.com/wp-content/uploads/2024/04/meta-quest-3-1-1024x859.jpg)
Agora, qual é o headset superior? Neste ponto, os desmontes não destrutivos se destacam. Ao analisar o dispositivo simplesmente a partir de seus componentes, o Vision Pro da Apple parece levar a vantagem. Contudo, conforme destacado pela Lumafield em seu blog: “Os dois headsets da Meta exibem uma eficiência impressionante” e “a construção enxuta e o valor classe A desses dispositivos são tão notáveis quanto a elegante visão da Apple”.
Essa elegânciafica mais evidente quando se observa o fone de ouvido como um todo, principalmente ao se analisar sua parte externa e visualizar os mecanismos internos que o tornam operacional. A tecnologia nos proporciona uma visão de raio-X do âmago pulsante da tecnologia.