segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Estados Unidos podem autorizar exame sanguíneo para identificar câncer colorretal


    Uma nova avaliação de sangue hábil para detectar o câncer que tem início no intestino grosso ou reto obteve recomendação da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos para ser aprovado. O órgão atua similarmente à Anvisa neste contexto.

    O exame de sangue foi elaborado pela Guardant Health, especializada em biotecnologia. O painel da FDA aprovou o teste por 7 votos a 2, alegando que os benefícios do procedimento superam os riscos. Após a recomendação, a FDA precisa avaliar se concede a aprovação definitiva, fase ainda sem data estabelecida.

    Caso seja autorizado, o exame sanguíneo, nomeado de Shield, se tornará o segundo a ser liberado para diagnosticar câncer no intestino grosso nos Estados Unidos, visto que o teste conhecido como Epi proColon, do laboratório Epigenomics, também foi aprovado em 2016.

    Câncer colorretal mata milhares anualmente

    • O câncer de intestino grosso ou reto afeta cerca de 150 mil pacientes por ano nos Estados Unidos.
    • É considerada a segunda causa principal de mortes por câncer no país, com mais de 50 mil óbitos anualmente, de acordo com a FDA.
    • No momento, a colonoscopia é vista como o exame padrão para câncer de intestino grosso, entretanto, a adesão é limitada por ser invasivo.
    • Outras avaliações englobam testes relacionados às fezes, porém os exames de sangue são considerados mais práticos.
    Exame de sangue pode ser alternativa a colonoscopia para constatar câncer colorretal – Imagem: angellodeco/Shutterstock

    Os membros do painel mostraram preocupações de que o teste da Guardant não fosse tão exato quanto uma colonoscopia, visto que o exame Shield identificou apenas 13% dos tumores pré-cancerígenos conhecidos como adenomas avançados.

    Uma pesquisa concluiu que o teste detectou 83% dos cânceres colorretais, o que incentivou a Guardant a requerer a aprovação do exame. A colonoscopia, exame mais confiável nestes casos, consegue identificar 92,3% dos cânceres.

    “O Shield é melhor do que nada, porém não desejo minimizar o fato de que este teste deixará de detectar diversos cânceres”, comentou Charity Morgan, integrante do painel da FDA e professora do departamento de bioestatística da Universidade do Alabama.

    A organização espera que o teste precise ser refeito a cada um ou três anos, mencionou Victoria Raymond, executiva da Guardant Health, contudo destacou que “a colonoscopia deve ser a alternativa priorizada”.

    cancer de colon
    O câncer de intestino grosso é um dos que mais provocam mortes nos Estados Unidos – Imagem: Lightspring – Shutterstock



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