Mesmo sem ser o consenso do ano anterior, Lionel Messi ganhou, na última segunda-feira (15), o 8º prêmio The Best da Fifa de sua carreira. E um dos que não votou a favor do astro argentino foi Marcelo Moreno.
Por ser líder da seleção boliviana, o atacante participou da votação e foi o único da América do Sul a simplesmente ignorar o craque do Inter Miami ao escolher os três melhores jogadores do mundo.
Em conversa com a ESPN, Moreno explicou o motivo de ter deixado Messi de lado em sua escolha.
“A votação é feita online, eles te passam as informações de cada atleta. Títulos com seu clube, títulos individuais, artilharia, hat-trick, e de fato o Haaland foi o destaque pelos números. E olha que sou sério e coerente nas minhas decisões”, começou por afirmar.
”Ele estava por cima e, na minha opinião, foi o melhor, tanto que empatou com o Messi, mas acabou perdendo no critério de desempate. Claro que o Messi foi um dos maiores do mundo, está entre os maiores da história e tem o seu mérito”, completou.
Na votação, Moreno colocou Erling Haaland em 1º lugar, seguido por Julián Álvarez (2º) e Kylian Mbappé (3º).
Vale destacar que a eleição de melhor jogador do mundo funciona em etapas. Primeiro, um colegiado da Fifa elege os pré-selecionados. Esses nomes, então, vão para a votação final. Nessa fase, são colhidos votos dos técnicos e dos líderes de cada seleção, de jornalistas de cada país e do público. Cada um deles vota nos três melhores do mundo. O primeiro leva 5 pontos, o segundo recebe 3 e o terceiro conquista 1 ponto.
No fim, Messi e Haaland empataram em 48 pontos. Como a quantidade de votos era critério de desempate, o astro argentino ficou com o prêmio, já que teve 107 contra 64 votos do norueguês.