segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Filipe Luis menciona técnico que ‘não aguentava mais’ no Flamengo

    Desde a saída de Jorge Jesus, o Flamengo enfrenta dificuldades para manter a estabilidade com um treinador, com várias trocas no comando. No entanto, na opinião de Filipe Luís, essas mudanças não foram erradas.

    “O clube não estava preparado para a mudança, o clube estava moldado para Jorge Jesus, do jeito dele. De repente, você tem que mudar tudo e fazer algo novo. Eu não acho que erraram (nas trocas), era insustentável, os caras não suportavam mais. Como manter um treinador que ninguém aguentava mais?”, afirmou em entrevista ao Charla.

    Ao avaliar individualmente, o ex-lateral-esquerdo mencionou os desafios enfrentados por todos os sucessores, explicando inclusive que Domenec Torrent foi quem mais sofreu com as comparações com JJ.

    “O Domenec poderia ser o Guardiola, depois do Jorge Jesus era muito difícil que ele tivesse sucesso. Eu e todo mundo comparávamos tudo. Foi tudo complicado. Trocaram, porque a torcida não queria mais. Veio o Rogério, ganhamos o Campeonato Brasileiro, Supercopa do Brasil, Estadual… lesões, time perdendo, não dá mais, trocaram. Renato veio, desempenho muito bom, recuperou os jogadores, perdeu a final, não vale nada, trocaram de novo”, disse.

    “Veio o Paulo Sousa, foi muito difícil, veio com uma ideia pré-concebida, uma coisa determinada na cabeça dele e não deixou o campo falar. Time não estava bem, as pessoas não entendem o que é o Flamengo, é um clube muito exigente, Dorival já sabe, arrumou o time. No final, o time caiu um pouco, mas é difícil”, continuou.

    “O Vítor Pereira, um mês após o treino, vem a Supercopa e perde. Se tivesse ganho, o Mundial de Clubes seria diferente. Quando você começa a perder muito, seu trabalho perde credibilidade, você mesmo para de confiar no grupo, vê fantasmas… torcida não aguentava mais o Vítor Pereira. Até acho que ele em outro contexto teria dado certo”, completou.

    Sobre Paulo Sousa em específico, Filipe admitiu que o ambiente era insustentável, mesmo com o elenco se fechando para tentar alcançar resultados.

    “Paulo Sousa estava muito difícil, todo mundo chateado com ele, eu lembro do Diego chegar no meu quarto e falar: ‘Fili, está todo mundo chateado com ele, mas vamos lutar até o final, porque é o que diz o nosso caráter. Nós temos que lutar por esse cara até o final, não cabe a nós chegar na diretoria e falar dele, nós vamos lutar por ele até o último segundo’. Paulo Sousa pode até não saber, mas o maior líder por ele defendeu até o fim”, comentou.

    “Não deu certo, mas o Paulo Sousa não aguentava mais. Naquele momento em que ele foi mandado embora, era preocupante a nossa situação, perto da zona de rebaixamento. Talvez, se tivessem trazido várias contratações para ele. O Sampaoli, a abordagem dele era espetacular, a gestão de grupo dele não foi boa”, acrescentou.

    Com Vítor Pereira, as lembranças foram diferentes. “Eu conversei com alguns jogadores do Corinthians que falaram que ele tinha alguns problemas de relacionamento”.

    “Mas conosco não tenho nada para falar dele, foi uma pessoa excelente, grande profissional e não deu certo. Eu não acredito nessas coisas sobre o ambiente. Eu acredito que tenham pesado as derrotas de semifinal no Mundial. Ele tentava, mas o time não encaixou. Eu e ninguém temos nada para falar do VP, ele foi um senhor”, finalizou.

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