segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Fique por dentro de quais legisladores subscreveram a CPI que mira Júlio Lancellotti

     

    O nome do padre Júlio Lancellotti foi destaque nos meios de comunicação nesta semana. Isso se deve ao fato de que o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as organizações não governamentais (ONGs) atuantes na cracolândia obteve o apoio inicial de 22 representantes da Câmara Municipal de São Paulo. Esse número é suficiente para dar início à CPI, que tem como um dos alvos o líder religioso.

    Pelo menos quatro, no entanto, afirmaram que irão retirar seus nomes. Além do autor da proposta, Rubinho Nunes (União Brasil), parlamentares de nove partidos assinaram o requerimento em 6 de dezembro, dia em que foi apresentado.

    O documento revela, entre outras assinaturas, a do líder do governo, o representante Fábio Riva (PSDB), responsável pela articulação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na Câmara. Ao todo, seis legisladores tucanos, de um total de oito, concordaram em apoiar o pedido. O PSDB é o principal responsável pela iniciativa, seguido pelo União Brasil e pelo PL, com três cada; e pelo Republicanos, com dois entusiastas. Podemos, MDB, Solidariedade, PSD e Progressistas também forneceram assinaturas.

    Confira a lista dos signatários da CPI das ONGs

    Adilson Amadeu (União Brasil)

    Beto do Social (PSDB)

    Fábio Riva (PSDB)

    Fernando Holiday (PL)

    Gilson Barreto (PSDB)

    Isac Félix (PL)

    João Jorge (PSDB)

    Jorge Wilson Filho (Republicanos)

    Major Palumbo (Progressistas)

    Milton Ferreira (Podemos)

    Nunes Peixeiro (MDB)

    Rodrigo Goulart (PSD)

    Rubinho Nunes (União Brasil), autor da proposta

    Rute Costa (PSDB)

    Sansão Pereira (Republicanos)

    Vereadores explicam por que Júlio Lancellotti é passível de investigação

    Outros quatro legisladores subscreveram o requerimento, mas confirmaram ao periódico O Estado de S. Paulo que decidiram retirar seus apoios e devem votar contra a instalação do colegiado. Eles alegam terem sido enganados, pois o requerimento não mencionava a investigação do padre Júlio Lancellotti. São eles: Sidney Cruz (Solidariedade), Thammy Miranda (PL), Sandra Tadeu (União Brasil) e Xexéu Tripoli (PSDB).

    O Estadão obteve a lista de nomes por meio do requerimento de abertura da CPI, disponível publicamente no site da Câmara Municipal de São Paulo. As assinaturas contam com uma identificação informal, feita à mão, abaixo delas. Não foi possível identificar três grafias. O documento não assegura a instalação do grupo, que precisa ser aceito na pauta pelo Colégio de Líderes e aprovado por maioria simples, de 28 votos, em plenário.

    O autor do requerimento da CPI das ONGs, Rubinho Nunes, acusa organizações como a Craco Resiste e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, de promoverem uma “máfia da miséria”, que recebe dinheiro público para “explorar os dependentes químicos do centro da capital”. O padre já foi conselheiro do Bompar e desenvolve um dos principais trabalhos sociais na capital paulista.

    Segundo o legislador, essas organizações recebem dinheiro público para distribuir alimentos, kit de higiene e itens para o uso de drogas, prática conhecida como política de redução de danos. Ele alega possuir o apoio necessário para aprovar a ação em fevereiro.

    A Craco Resiste, um dos alvos do legislador, salientou que não é uma ONG, mas sim um projeto de militância que atua na região da cracolândia para reduzir danos por meio de vínculos criados por atividades culturais e de lazer.

    A visão da arquidiocese

    A Arquidiocese de São Paulo reagiu com indignação à proposta. Em nota divulgada nesta quarta-feira, 3, a instituição afirmou que o padre Júlio Lancellotti “exerce importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento.acolhimento e zelo das pessoas em situação de rua na cidade”.

    O padre afirmou ao Estadão que a implementação de CPIs para averiguar o uso de verbas públicas pelo terceiro setor é uma medida legítima do Poder Legislativo. No entanto, isso não diz respeito a nenhuma entidade associada à Prefeitura de São Paulo, mas sim à Paróquia São Miguel Arcanjo.

    A bancada oposicionista expressou a intenção de bloquear a CPI das ONGs. Em comunicado, o PT, que possui uma bancada de oito vereadores, afirmou que a iniciativa configura uma perseguição ao padre, “ícone da luta pelos direitos humanos, que tem sido uma voz incansável na defesa dos mais vulneráveis” e promete obstruir a proposta.

    LULA MANDOU O GABINETE DO ÓDIO ME PEGAR!

    O “padre” Júlio Lancellotti ordenou toda sua militância para me atacar nas redes sociais. Tudo isso porque criei uma CPI para investigar a atuação de ONGs esquerdistas que operam na Cracolândia.

    Mas não adianta, não vão me intimidar!

    Eu… pic.twitter.com/zqZ3B4K3HB

    — Rubinho Nunes (@RubinhoNunes) January 5, 2024

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