segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Flávio Dino afirma que o termo “dama do tráfico” foi inventado por um jornal

    Na quarta-feira, 13 de novembro, Luciane Barbosa afirmou que não estava ciente do apelido; ela é esposa do homem apontado como líder do Comando Vermelho no Amazonas

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que o termo “dama do tráfico amazonense”, alcunha dada para Luciane Barbosa Farias, foi uma invenção do jornal O Estado de S. Paulo. O apelido estaria relacionado ao fato de que Luciane é a esposa do homem apontado como líder da facção Comando Vermelho no Amazonas.

    O repórter que fez a matéria, confessou, e depois apagou, que foi ele que criou o nome ‘dama do tráfico’. Ele que criou. Ele que inventou. Ele disse isso”, afirmou em uma entrevista a jornalistas na quinta-feira, 17 de novembro de 2023.

    O termo foi usado pela primeira vez pelo jornal na segunda-feira, 13 de novembro. Em uma entrevista a jornalistas na terça-feira, 14 de novembro, Luciane afirmou que nunca havia sido chamada assim e tomou conhecimento do termo através da mídia. “Nunca fui conhecida como ‘dama do tráfico’, e sim como ‘Lu Farias’”, disse.

    Ela é casada há 11 anos com Clemilson dos Santos Farias, conhecido como “Tio Patinhas”. Ele é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas e foi condenado por lavagem de dinheiro, associação ao tráfico e organização criminosa. Atualmente, cumpre uma pena de 31 anos no presídio de Tefé (AM).

    Luciane, que lidera uma ONG voltada para os direitos de detentos, foi recebida duas vezes no Ministério da Justiça em menos de 3 meses e encontrou-se com congressistas governistas ao longo do ano. O ministro afirmou que não demitirá os assessores que participaram de audiências com a amazonense.

    IMPEACHMENT

    Flávio Dino respondeu de maneira irônica aos pedidos para ser destituído do cargo por conta do episódio.

    “Impeachment? Eu fico até constrangido. Como é que eu vou sofrer uma suposta destituição por um ato que não é meu, por um ato de terceiros, um ato que, por sua vez, não é criminoso. Não existe na lei penal o crime de receber uma pessoa, realizar reunião com uma pessoa condenada”, afirmou.

    O ministro reiterou que os secretários Elias Vaz e Rafael Velasco não conheciam Luciane e não cometeram erro ao recebê-la.

    Aí dizem: ‘mas ela era condenada’. Mentira. Ela foi recebida em março, a condenação foi em outubro. Quando você olha essa história, não há nada, absolutamente nada.

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