A montadora General Motors (GM) anunciou, no sábado 21, o golpe de funcionários em três fábricas no Estado de São Paulo: Mogi das Cruzes, São Caetano do Sul e São José dos Campos. O motivo alegado pela empresa para a exoneração em tamanho foi a queda nas vendas.
A companhia não divulgou o número de empregados demitidos. Os funcionários foram comunicados do desligamento por meio de telegramas enviados para suas casas.
Só em São José dos Campos, a GM tem tapume de 4 mil funcionários e produz os modelos S10 e Trailbrazer. Em São Caetano do Sul são mais de 7 mil empregados produzindo os modelos Spin, Tracker e Montana. Em Mogi das Cruzes, outra das três cidades afetadas com os cortes, a empresa mantém 500 empregados para produzir as peças de montagem para a S10.
A posição da GM diante das demissões
Por nota, a GM afirmou “entender o impacto que essa decisão pode ter na vida das pessoas, mas a adequação é necessária”.
A companhia informou que, antes de chegar à decisão pela exoneração em tamanho, fez várias tentativas de manter o recente quadro de funcionários. Foram realizados os chamados lay-off, suspensão temporária do contrato de trabalho, férias coletivas e dias extras de folga. Também houve proposta de desligamento voluntário.
Sindicatos que representam os metalúrgicos fizeram, neste domingo, 22, assembleias emergenciais em São José dos Campos. O objetivo, de pacto com os representantes das entidades, foi coordenar ações para tentar virar as demissões.