segunda-feira, 8 julho, 2024
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    GM demite mais de 1.000 funcionários no Brasil, dizem sindicatos

     

    A General Motors do Brasil demitiu mais de mil funcionários de suas fábricas em São José dos Campos e São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, informaram sindicatos de trabalhadores, posteriormente a queda nas vendas e nas exportações da montadora americana.

    Foram confirmados 800 cortes na fábrica de São José dos Campos, segundo o sindicato de metalúrgicos da região nesta quarta-feira (25). Na véspera, o diretor-executivo do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Agamenon Alves, havia dito à Reuters que mais de 200 pessoas tinham sido demitidas na vegetal de São Caetano do Sul.

    Nesta terça-feira (24), a GM disse que a queda nas vendas e nas exportações levou a montadora a “adequar seu quadro de empregados” nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes, todas em São Paulo.

    “Essa medida foi tomada posteriormente várias tentativas atendendo às necessidades de cada fábrica, como lay off, férias coletivas, day off e proposta de um programa de desligamento voluntário”, disse a GM em nota.

    A unidade de São Caetano do Sul emprega aproximadamente 7.200 funcionários, e a de São José dos Campos, tapume de 4.000 trabalhadores diretos, de convenção com os sindicatos.

    Funcionários de ambas as fábricas da GM no Brasil entraram em greve por tempo indeterminado no início da semana, posteriormente o pregão, por meio de telegrama, da destituição em volume no término de semana pretérito.

    Nesta quarta-feira, metalúrgicos da unidade de São José dos Campos realizaram um ato em frente à fábrica contra as demissões feitas pela montadora.

    João Pedro, de 30 anos, e sua esposa foram duas das centenas de trabalhadores demitidas da GM no término de semana.

    “Eu iria completar três anos na fábrica, minha esposa iria completar cinco… Nós estávamos de lay off, precisamente porque nosso fruto estava com 6 meses, estava com complicações”, disse, e acrescentou que o período retirado das funções seria para que eles pudessem cuidar do fruto.

    “Estava assegurado para nós, coletivamente, em convenção com o sindicato, a nossa segurança e a nossa volta em dezembro, possivelmente, mas a gente foi surpreendido agora neste término de semana com esse telegrama.”

    Em um gesto simbólico, os trabalhadores penduraram tapume de século uniformes de trabalho com mensagens de luta na portaria da fábrica da GM.

    “Nós vamos fazer protesto, manifestações, e vamos continuar com essa greve até que esse quadro se reverta e cancelem as demissões”, disse Renato Almeida, trabalhador da GM e diretor do sindicato de metalúrgicos da região.

    A GM disse que suas fábricas em Gravatai (RS), Joinville (SC) e Sorocaba (SP) permanecem operando normalmente.

     

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