domingo, 7 julho, 2024
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    Governo destina recurso extra de R$ 1,37 bi para prefeitos e governadores ligados ao PT

    Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo nesta segunda-feira (19), o Ministério da Saúde (MS) teria privilegiado aliados do PT com verba adicional de R$ 1,37 bilhão para financiar ações em hospitais e ambulatórios no ano passado.

    Conforme os dados consultados na base do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e no Ministério da Saúde, o município do Rio de Janeiro (RJ) lidera o ranking dos repasses com R$ 360 milhões. Em seguida estão os estados do Maranhão, com R$ 121,4 milhões; Rio Grande do Norte, com R$ 105 milhões; e Pará, com R$ 89,9 milhões.

    Os municípios de Diadema (SP) e Araraquara (SP) também receberam, respectivamente, R$ 75 milhões e R$ 59,9 milhões.

    Em sétimo lugar na lista dos maiores beneficiários está o município de Cabo Frio (RJ), onde o filho da ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi nomeado como secretário de Cultura em janeiro de 2024, um mês depois de a ministra destinar R$ 55,4 milhões para o município.

    Diante das questões da imprensa, a ministra Nísia Trindade afirmou que não teve qualquer influência na nomeação do filho. Na mesma época, o Ministério negou qualquer favorecimento, ao ser procurado pela Gazeta do Povo.

    Os repasses destinados a mais de 60 secretarias de Saúde foram motivados pela pressão do “Centrão” sobre o governo, visando a liberação de verba adicional para financiar atividades de média e alta complexidade (MAC).

    Entre os dez principais beneficiados pelos repasses está o estado de São Paulo, que não é governado por um aliado do PT. Ao todo, o estado recebeu R$ 50 milhões, valor inferior ao repasse feito à prefeitura de Hortolândia (SP), que recebeu R$ 50,7 milhões.

    Ao ser procurado pela Folha, o Ministério afirmou que os repasses seguiram critérios técnicos e negou benefícios a aliados do PT.

    “A gestão atual enfrentou serviços subfinanciados e políticas de saúde precárias sem a garantia do orçamento necessário em todo o país”, declarou a pasta.

    O Ministério também informou que apenas libera os recursos adicionais quando há pedido aprovado pela comissão que reúne secretários municipais e estaduais.

    Além disso, a pasta indicou que são avaliados fatores como procedimentos realizados no local, capacidade instalada da rede de serviços, leitos disponíveis e ações sem financiamento federal.

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