domingo, 7 julho, 2024
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    Grande parte das pessoas acredita que não ocorreu tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023

    Mais de 80% dos cidadãos brasileiros não enxergam uma tentativa de golpe de Estado nos acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, conforme levantamento divulgado pela pesquisa Atlas Intel na segunda-feira (8), exatamente um ano após a manifestação que resultou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

    O estudo aponta que apenas 18,8% dos entrevistados consideram que houve uma tentativa de ruptura do Poder, uma narrativa propagada pelo PT e membros da esquerda, assim como por altas autoridades da República, como mencionado várias vezes durante a cerimônia realizada no Congresso à tarde.

    No entanto, a alegação é contestada até mesmo por um aliado histórico de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT): o ex-ministro Aldo Rebelo, que ocupou cargos nos quatro governos presidenciais petistas anteriores (dois com Lula e dois com Dilma). Ele classificou a alegação como “fantasia” e afirmou que os acontecimentos foram provocados por um “grupo de arruaceiros”.

    Além de Rebelo, o jurista Ives Gandra Martins também contestou a possibilidade de que a invasão aos prédios públicos tenha sido uma tentativa de golpe de Estado. Para ele, “não haveria a menor possibilidade de golpe, porque as Forças Armadas não participariam nunca de um golpe de Estado”.

    A pesquisa revelou ainda que 34,2% dos
    entrevistados acreditam que as invasões ocorreram por fanatismo político e
    polarização, enquanto que 20,8% atribuem a uma fraude eleitoral. O patriotismo
    foi apontado por apenas 2,4%.

    Uma parcela significativa dos ouvidos pelo instituto – 44% – também considerou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi responsável por incitar os atos de 8 de janeiro de 2023, algo que também é amplamente propagado pelo PT e membros da esquerda. Outros 43,3% acreditam que ele não deve ser punido por essa alegação.

    Assim como os entrevistados não veem que houve
    uma tentativa de golpe de Estado, uma parcela significativa – 42,8% – vê que as
    punições aos envolvidos nos atos têm sido exageradas. Já 36,1% acreditam que
    foram adequadas e 14,2% que foram insuficientes.

    Desde que ocorreram os atos, o Ministério
    Público Federal (MPF) já ofereceu 1.413 denúncias contra participantes da
    depredação dos prédios públicos, sendo 1.156 deles apontados como incitadores,
    um como financiador e 248 como executores. Trinta já foram condenados pelo
    Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que variam de 3 a 17 anos de prisão, e
    outros 29 estão em julgamento no plenário virtual previsto para encerrar no dia
    5 de fevereiro.

    Outras 28 pessoas fizeram um acordo de não
    persecução penal com o órgão, que é a suspensão da ação penal em troca do
    pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.

    O instituto Atlas Intel ouviu 1,2 mil pessoas de modo digital aleatório entre os dias 7 e 8 de janeiro de 2024 nas cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%. A pesquisa completa pode ser consultada aqui.

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