Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice Universal de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou subida de 0,45% em setembro, na presença de um progresso de 0,05% em agosto. Os dados, que são considerados a prévia da inflação pelo mercado financeiro brasílio, foram divulgados nesta sexta-feira, 6.
Apesar da sequência de altas, o índice apresenta variação negativa de 4,88% em 2023 e -5,34% nos últimos 12 meses. Ainda de conciliação com a instituição, em setembro do ano pretérito, o IGP-DI teve queda de 1,22% e subida de 7,94% no pausa dos 12 meses anteriores.
Considerado um termômetro da inflação, o IGP-DI é um dos três componentes do Índice Universal de Preços (IGP). Ele monitora todo mês, de forma abrangente, os preços de bens e serviços diversos.
O indicador também é adotado uma vez que referência para expurgação de preços e valores contratuais. Ele é usado ainda para calcular o Resultado Interno Bruto (PIB) e as contas nacionais.
Principais impactos no resultado de setembro
No relatório, a FGV destaca que os indicadores que compõem o IGP-DI apresentaram progresso. Mesmo com a desaceleração das altas do diesel (de 13,29 para 11%) e da gasolina (de 8,36 para 7,23%), os combustíveis influenciaram novamente o Índice de Preços ao Produtor Grande (IPA), que variou 0,51% no mês pretérito.
Com progresso de 2,62% contra 1,24% da apuração anterior, o preço da gasolina também exerceu impacto no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apresentou subida de 0,27%.
Por termo, ao registrar aceleração de 0,52% em setembro contra 0,25% em agosto, o setor de serviços contribuiu para o progresso de 0,34% do Índice Pátrio de Custos da Construção (INCC).
Vale primar que, para chegar ao resultado do IGP-DI, a FGV considera a seguinte média:
60% do IPA;
30% do IPC; e
10% do INCC.