segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Impacto da onda de calor eleva tarifa de energia em 5%

     

    O atual período de calor fez com que a conta de luz deste mês de novembro tivesse um impacto de pelo menos 5% em comparação com o mesmo período de 2022.

    De acordo com as informações do portal R7, a estimativa é da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), com base no recorde de consumo de energia registrado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nos últimos dois dias.

    No decorrer da segunda e terça-feira passadas, a carga de energia elétrica atingiu um recorde, devido às altas temperaturas no Brasil, o que resultou em um aumento exponencial no uso de equipamentos de refrigeração.

    Na segunda-feira, a demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) ultrapassou 100.000 megawatts (MW) pela primeira vez na história, atingindo 100.955 MW.

    Já na terça-feira, o índice foi de 101.475 MW, às 14h20. Na quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República, o consumo de energia foi mais baixo, atingindo 86.671 MW às 14h24.

    De acordo com o ONS, “os recentes resultados demonstram que houve um aumento de 16,8% na carga, se considerada a demanda atendida nos primeiros dias de novembro, passando de 86.800 MW para os atuais 101.475 MW”.

    O diretor financeiro da Abesco, Alexandre Moana, explicou ao portal a intensidade do aumento.

    Ele afirmou: “Acabamos de alcançar o recorde pela primeira vez na história do SIN. Considerando variáveis, com base nos dados atuais, podemos dizer que houve um acréscimo de 5% na potência, ao analisar apenas os dados do SIN. Levando em consideração este histórico que foi alcançado, podemos afirmar que já houve um aumento de 5% nesta potência.”

    Isso resultou em um significativo aumento na potência. “Isso tem impacto por unidade de tempo, imaginem que tenho um secador de cabelo ligado a 80% da capacidade, mas agora está em 100%”, destacou Moana, que completou dizendo: “É isso que está acontecendo. Se permanecer em alta potência, terei alto consumo.”

    A energia elétrica residencial já apresenta um aumento de 8,59% nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 2023, o aumento chega a 7,78%.

    Um impacto dos reajustes nas tarifas já tinha ocorrido em agosto. Os índices foram influenciados, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, relacionado a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica em 2022, incorporado nas contas de luz de todos os consumidores.

    Aumento na demanda de energia

    O intenso calor deve continuar até sexta-feira (17), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com temperaturas acima de 40°C em algumas regiões do país. Com isso, o ONS passou a prever um crescimento de até 15,6% na demanda de energia em novembro, segundo o R7.

    O operador nacional tem acionado outras usinas termelétricas para lidar com o aumento do consumo de energia.

    “O operador reforça que o SIN é robusto, seguro, tem uma grande diversidade de fontes e está preparado para atender às demandas de carga e potência da sociedade brasileira”, informou o ONS.

     

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