O Tesouro Nacional comunicou hoje, 29, que a Dívida Pública Federal (DPF) registrou um acréscimo de 1,58% no mês de outubro, em relação a setembro. Desta forma, o valor total atingiu R$ 6,172 trilhões.
Analisando mais detalhadamente a estrutura da dívida, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI) teve um aumento de 1,60% no mesmo intervalo de tempo, totalizando assim R$ 5,928 trilhões.
Além disso, a Dívida Pública Federal Externa (DPFE) também experimentou um crescimento de 1,05% em comparação com o mês anterior, chegando a R$ 244,32 bilhões.
Conforme o relatório, os juros sobre a DPF exerceram um impacto significativo, totalizando R$ 50,66 bilhões em outubro.
Apesar do aumento da dívida, a participação de investidores estrangeiros na DPMFI aumentou, alcançando 10,1% no acumulado de 2023.
Modificação na estrutura da Dívida Pública Federal:
O relatório também apontou uma alteração na composição da DPF. A fatia prefixada diminuiu para 25,98%, enquanto a parte corrigida pela inflação retrocedeu para 30,65% em outubro.
Por outro lado, a parcela corrigida pela Selic, a taxa básica de juros do país, aumentou para 39,19%.
Outro dado relevante é a parcela da DPF com vencimento em 12 meses, que subiu para 20,81%.
Por fim, as emissões líquidas totalizaram R$ 45,47 bilhões.
