segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Juiz pede para entregar caso do grampo de Youssef à 13ª Vara Federal

     

    Juiz da 23ª Vara Federal de Curitiba, Paulo Sérgio Ribeiro suscitou conflito de conhecimento para definir onde deve tramitar a investigação sobre o grampo ilícito na cubículo do doleiro Alberto Youssef na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

    A investigação foi instaurada em maio deste ano, na 13ª Vara Federal da capital paranaense, que sedia os processos da extinta “lava jato”, pelo portanto titular Eduardo Appio. E ela foi deslocada para a 23ª Vara pelo juiz Fábio Nunes de Martino, que assumiu o comando da 13ª Vara em junho.

    O deslocamento se deu porque tramitaram na 23ª Vara Federal dois inquéritos para apurar crimes cometidos por agentes da Polícia Federal em processos administrativos que apuravam a instalação das escutas ambientais na cubículo do doleiro meta da “lava jato”.

    Os dois inquéritos foram arquivados. Segundo o juiz Paulo Sérgio Ribeiro, eles não trataram propriamente de condutas relacionadas à escuta. Logo, não servem para atrair a conhecimento da investigação sobre o ato de grampeamento.

    Por outro lado, ele defende que a conhecimento para sediar esse questionário é mesmo da 13ª Vara Federal, o que se confirma pelo roupa de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ter julgado um recurso interposto contra decisão de Eduardo Appio sobre o incidente.

    Com o conflito negativo de conhecimento, o magistrado substituto da 23ª Vara Federal indica que não tem conhecimento para julgar o caso. Assim, o TRF-4 poderá se debruçar sobre o tema e sentenciar de forma definitiva a quem caberá o questionário.

    Entenda o caso

    O grampo foi encontrado pelo doleiro na sua cubículo em 2014, quando ele ainda se recusava a colaborar com as investigações da “lava jato”. Na ocasião, a PF alegou que a escuta era antiga e estava desativada. Recentemente, Youssef obteve até mesmo os áudios do que foi ouvido ilegalmente pelos investigadores. Com isso, o doleiro vai pedir à Justiça Federal de Curitiba a anulação de seu concórdia de delação e de suas condenações.

    No início da “lava jato”, em 2014, Youssef foi indicado uma vez que operador financeiro de um esquema de desvios na Petrobras. Ele foi sentenciado em diversas decisões, mas teve sua pena reduzida porque aceitou relatar sua participação nas irregularidades. A delação do doleiro foi uma das principais bases da autodenominada força-tarefa.

    Em prova prestado à Corregedoria da Polícia Federal em 2019, Youssef disse sobre o grampo ilícito que “os presos olharam e puxaram o equipamento para fora, momento em que o depoente fez sinal para que zero falassem e recolocaram o equipamento no lugar”.

    De concórdia com Youssef, quando seu portanto jurisconsulto, Antonio Figueiredo Basto, foi ouvi-lo, “para não falar no parlatório que era gravado, escreveu para ele em um papel que tinha encontrado uma escuta na cubículo”.

    Segundo o doleiro, o jurisconsulto escreveu no celular que Youssef “deixasse quieto”, pois faria uma petição para o portanto juiz do caso, Sergio Moro, perguntando se ele havia autorizado uma escuta ambiental na cubículo. “Entretanto, posteriormente Moro expressar que não havia autorizado, o doleiro e os outros presos da cubículo número 05 faixaram o equipamento”, afirmou em trecho do prova.

    Youssef confirmou que “não desligaram o equipamento” e que “o equipamento somente foi refaixado do lugar quando o doleiro levou ao parlatório para seu jurisconsulto fotografá-lo, sendo que, posteriormente, recolocou o equipamento no lugar onde foi encontrado”.

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