segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Lula critica Hamas, atinge Israel e solicita Estadunidense palestino em Etiópia

    Na abertura da 37ª Cúpula Comum de Líderes e Governantes da União Africana (UA) em Adis Abeba, capital da Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de civis na Faixa de Gaza. Ele declarou que a resposta de Israel após os ataques do grupo terrorista Hamas em outubro do ano passado foi desproporcional e ressaltou que a solução para a crise na região depende da criação de um Estado independente da Palestina. Lula também ressaltou a necessidade de reformas na Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir uma representação mais equitativa.

    O presidente brasileiro afirmou que “não há solução por via militar” para o conflito e enfatizou a importância da política e da diplomacia. Ele destacou a urgência na criação do Estado palestino como membro de pleno direito das Nações Unidas. Além disso, Lula frisou a necessidade de incluir países da África e América Latina no Conselho de Segurança da ONU. Durante sua estadia na Etiópia, Lula revisou as relações bilaterais com o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, e também se reuniu com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, para discutir a situação na Faixa de Gaza.

    Lula condenou a atitude do Hamas no ataque a Israel, classificando o ocorrido como “ato terrorista” e criticou as ações de Israel, que resultaram na morte de mulheres e crianças. Ele destacou a importância de condenar os ataques do Hamas contra civis israelenses e exigir a libertação imediata de todos os reféns. Lula também rejeitou a resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza, principalmente mulheres e crianças, forçando mais de 80% da população a se deslocar.

    Representatividade no G20

    Durante a cúpula, Lula defendeu uma reorganização imediata das instituições multilaterais internacionais, com maior presença e unidade dos países do sul global. Ele ressaltou a importância da presença plena da UA no G20 e a necessidade de inclusão de mais países do continente neste grupo. Lula afirmou o compromisso do Brasil com o continente africano e reforçou a importância de traçar caminhos próprios na ordem internacional emergente.

    Além disso, o ex-presidente criticou organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, ressaltando que muitas vezes agravam as crises e prejudicam os países em desenvolvimento.

    Lula propôs à UA uma maior cooperação em setores como pesquisa agrícola, educação, meio ambiente, ciência e tecnologia, além de programas para combater o desmatamento e a crise climática na Amazônia ou na bacia do rio Congo. Ele afirmou o compromisso do Brasil em compartilhar conhecimento e recursos com o continente africano em vista da longa dívida histórica resultante dos anos de escravidão.

    A cúpula da UA prossegue até domingo, reunindo dezenas de chefes de Estado e de Governo da África. (Com Agência Brasil e Agência EFE)

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