segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Lula deseja “trocade favores e impunidade” com Ministério Público, declara Dallagnol

     

    Deltan Dallagnol (Novo-PR), ex-congressista, criticou na segunda-feira (18) o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a posse do novo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O mandatário afirmou que “não há possibilidade de o Ministério Público acreditar que todo político é corrupto”. Para Dallagnol, Lula estaria defendendo que o Ministério Público Federal (MPF) participe do “jogo de favores e da impunidade”.

    “É um conceito que se estabeleceu na sociedade brasileira de que qualquer acusação contra qualquer político já parte do pressuposto de que é verdadeira. E nem sempre é… Se quisermos evitar situações como a que ocorreu neste país em 8 de janeiro… O MP precisa participar do jogo com sinceridade”, disse o petista durante a cerimônia.

    Dallagnol, que é ex-procurador da Lava Jato, enfatizou que é “evidente” que não há possibilidade de o MP “acreditar que todo político é corrupto”. “Ora, todos concordam com isso! Só são corruptos aqueles que comprovadamente desviaram dinheiro do país. No caso de Lula, por exemplo, mais de 20 procuradores e 10 juízes concluíram que cometeu corrupção e lavagem de dinheiro”, apontou o ex-deputado no rede social X.

    O ex-procurador afirmou que o “jogo sincero” ao qual Lula se refere é o “jogo de favores e da impunidade”. Deltan enfatizou que o Ministério Público faz cumprir a lei e não participa de jogos políticos.

    “Então por que Lula está dizendo isso? Preste atenção no que ele diz em seguida: ele convoca o Ministério Público a ‘participar do jogo de verdade’!! Como assim? O MP não participa de jogos, ele faz cumprir a lei! O que Lula está querendo dizer? Para bom entendedor, meia palavra basta. Ele realmente quer dizer: participem do jogo da velha política brasileira. É o jogo de favores e impunidade. Em suma: não mexam com a classe política!”, afirmou o ex-deputado.

    Durante o evento, Lula afirmou que não se deve julgar alguém antecipadamente. “Houve um momento neste país em que as denúncias estampadas nas manchetes falaram mais alto do que nos autos dos processos. E quando isso acontece, negando a política, o que vem a seguir é sempre pior do que a política”, reforçou o presidente.

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