terça-feira, 2 julho, 2024
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    Lula faz analogia entre a repressão ao garimpo ilegal em terras indígenas e um conflito

    Na terça-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfatizou que a repressão ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, precisa ser tratada como uma “questão de estado” e comparou a repressão a ela como uma “guerra”.

    A reunião foi realizada a portas fechadas pela manhã, com a participação de 12 ministros e autoridades do estado, incluindo pastas relacionadas aos indígenas, saúde, defesa e a Advocacia-Geral da União (AGU).

    “Vamos decidir abordar a questão de Roraima, referente aos Yanomamis, como uma questão de estado. Precisaremos fazer um esforço ainda maior, utilizando todo o poder que a máquina pública possui, pois não é admissível sofrermos uma derrota para o garimpo ilegal”, afirmou o presidente no início, em declaração à imprensa.

    Apesar das medidas do governo federal desde o início do ano passado para conter o garimpo ilegal na região, a prática persiste e motivou Lula a realizar uma “reavaliação estratégica” por parte do Executivo. Lula ressaltou a importância de priorizar a “desintrusão” da área, de acordo com as leis.

    O encontro, que contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e diversos ministros, discutiu as ações necessárias para intensificar a repressão ao garimpo ilegal na Terra Yanomami. Entre os participantes estavam Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Mucio (Defesa), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão), Marina Silva (Meio Ambiente), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secom) e Jorge Messias (Advogado-Geral da União).

    Além dos representantes das pastas, diversos órgãos, como a Polícia Federal, Ibama, Funai e Forças Armadas, participaram das negociações para estabelecer novas estratégias de repressão ao garimpo ilegal na Terra Yanomami. A operação de desintrusão teve início em janeiro de 2023, após a constatação de graves quadros de desnutrição e contaminação por mercúrio entre os Yanomamis.

    O governo Lula, que inicialmente planejou concluir a desintrusão em 180 dias, busca agora apresentar uma nova estratégia, após não alcançar o objetivo previsto. O presidente reforçou o compromisso de tratar essa questão como prioridade, assegurando que o estado brasileiro não aceitará derrotas na luta contra o garimpo ilegal na Terra Yanomami.

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