segunda-feira, 8 julho, 2024
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    “Não existia perigo de golpe no 8 de janeiro”


    Conforme o ex-titular das Comunicações e antigo parlamentar federal Miro Teixeira, o país não estava sujeito a um golpe nas manifestações do 8 de janeiro, momento em que houve a invasão às sedes dos Três Poderes. Para ele, a melhor definição daquele dia é “balbúrdia”.

    “Se por acaso a referida balbúrdia se transformasse em golpe. Lula seria retirado do poder, assim como [Geraldo] Alckmin, [Arthur] Lira, [Rodrigo] Pacheco, seus sucessores. Veja como tenho motivos para afirmar que a democracia não esteve ameaçada: precisaria de um próximo passo, que é declarar a vacância da Presidência. Quem faria isso? Não há um nome”,
    afirmou Teixeira em entrevista ao site Poder360.

    Também é descartada por Miro a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter sido o “líder” desse movimento, alegando que, se houvesse real possibilidade de um golpe, teria sido realizado durante o governo do ex-presidente.

    “Não se sabe nem se Bolsonaro seria do agrado de
    uma cúpula militar. E mesmo que fosse, teria sido feito enquanto ele era presidente. Seria a manutenção do poder. Em janeiro, já não mais. Se houvesse golpe, não seria para entregar o poder a ele”, mencionou.

    Por outro lado, o ex-ministro do presidente Luiz
    Inácio Lula da Silva (PT) mencionou que havia conspiradores nas Forças Armadas. E que o líder, ou líderes, ainda não foram expostos. Ele cita os acampamentos em frente a quartéis e uma suposta complacência dos militares ao proteger os acampados como motivos para sua conclusão.

    “Acampamentos em frente a quartéis não são naturais ou
    democráticos. Saem da livre expressão e entram no campo da conspiração. Tenta
    um comunista fazer o mesmo com bandeiras de foice e martelo… Isso deveria ter
    sido desfeito pelos comandantes militares. O que resta é o grande enigma. Quem
    é o comandante político ou militar dos atos?”, questionou o ex-deputado.

    Ele ressaltou a existência de falhas de segurança pelo
    fato de Lula não ter sido informado previamente sobre os riscos do 8 de janeiro.

    “É grave Lula ter sido pego de surpresa pelos atos. Um presidente não pode ser surpreendido por algo que estava anunciado há 2 dias nas redes sociais. Lula, sem informação, bate na mesa e diz que se querem GLO, tem que disputar a eleição e ganhar”, afirma, citando fala recente do presidente.

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