segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Neste momento: Procurador-geral da República desqualifica colaboração de Mauro Cid e afirma que são apenas relatos: “nada de efetivo”

    Em uma conversa com o jornal O Globo, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos, que é o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos na Procuradoria-Geral da República (PGR), expressou desaprovação em relação ao acordo de colaboração premiada feito pela Polícia Federal com o tenente-coronel Mauro Cid.

    Na perspectiva de Frederico dos Santos, é fundamental investigar mais a fundo. De acordo com ele, apenas algumas das informações fornecidas por Cid foram de fato comprovadas.

    “Quando há um acordo de delação, todas as alegações devem ser confirmadas. Não posso afirmar que esse testemunho será vantajoso se isso não ocorrer. Não estou criticando a PF nem quem fechou o acordo, mas como representante do órgão acusador, posso dizer que são apenas relatos e não há evidências suficientes para apresentar uma acusação”, declarou o subprocurador ao jornal.

    “Um colaborador que se compromete a fazer esse tipo de acordo não pode simplesmente relatar uma história, ele deve identificar os envolvidos em um crime e indicar, pelo menos, as pistas para comprovar o que disse. Por isso, há várias decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) anulando esses acordos porque as acusações se basearam apenas nas delações”, acrescentou Frederico dos Santos.

    Desde a operação Lava Jato, membros da PF e da PGR disputam o destaque em relação aos acordos de colaboração premiada. E este é apenas mais um capítulo dessa disputa.

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