segunda-feira, 1 julho, 2024
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    O estado do Kansas entra com processo contra a Pfizer alegando que a empresa “manipulou” o público a respeito da vacina contra a COVID-19 | Processo do Kansas contra a Pfizer | reclamações sobre segurança da vacina | Pfizer e BioNTech


    Texto traduzido e adaptado do inglês, inicialmente publicado pela matriz americana do Epoch Times.

    No dia 17 de junho, o Kansas moveu uma ação judicial contra a Pfizer, acusando a grande empresa farmacêutica de ter enganado o público com várias declarações sobre sua vacina contra a COVID-19.

    Por exemplo, a Pfizer afirmou em 1º de abril de 2021 que não havia “nenhuma preocupação séria com a segurança até seis meses após a segunda dose” da vacina que produz em parceria com a BioNTech, da Alemanha, de acordo com o processo.

    Entretanto, documentos divulgados por meio de um processo judicial revelaram que o banco de dados de eventos adversos da Pfizer, contendo problemas relatados após a vacinação em diferentes partes do mundo, já apresentava 158.893 eventos adversos em 28 de fevereiro de 2021.

    “As afirmações da Pfizer de que sua vacina contra a COVID-19 não gerava preocupações de segurança eram incompatíveis com os dados de eventos adversos disponíveis”, diz a ação movida pelo procurador-geral do Kansas, Kris Kobach. “A Pfizer escondeu, suprimiu ou omitiu informações relevantes que possuía, demostrando preocupações significativas de segurança associadas à sua vacina contra a COVID-19.”

    O processo também aponta que no mesmo comunicado à imprensa, a Pfizer alegou que os participantes vacinados em estudo possuíam 91,3% de proteção contra a COVID-19 seis meses após a segunda dose.

    Contudo, documentos posteriores mostraram que a eficácia registrada pela Pfizer foi de 83,7% entre os participantes do estudo quatro meses após a segunda dose, e havia indícios em amostras de sangue de que a eficácia estava diminuindo ainda mais aos seis meses.

    A Pfizer divulgou a redução da eficácia em 28 de julho de 2021, em um artigo em pré-publicação.

    Naquele mesmo dia, o comunicado de imprensa da empresa mencionou descobertas positivas de um estudo diferente, mas deixou de mencionar o artigo em pré-publicação ou como ele constatava sinais de redução da proteção.

    “A omissão, supressão e ocultação por parte da Pfizer da eficácia decrescente de sua vacina contra a COVID-19 permitiram que a empresa lucrasse com a vacinação dos cidadãos do Kansas que poderiam ter decidido não se vacinar com a vacina da Pfizer se tivessem conhecimento da redução da eficácia”, afirma o processo.

    No segundo trimestre de 2021, a Pfizer faturou quase US$8 bilhões com sua vacina contra a COVID-19.

    O processo também destaca que Albert Bourla, CEO da Pfizer, declarou no início de 2023 que “Nós avaliamos e analisamos constantemente os dados” e “não observamos nenhum sinal, apesar de termos distribuído bilhões de doses”.

    Naquela época, autoridades dos Estados Unidos e de outros países já haviam afirmado que as evidências disponíveis indicavam que a vacina causava miocardite, após a detecção inicial de um sinal de inflamação cardíaca em 2021. A Pfizer declarou em um documento vazado, datado de 11 de fevereiro de 2022, que houve “aumento de casos de miocardite” após a vacinação com Pfizer,e a etiqueta de seu imunizante desde 2021 alertava sobre o perigo da inflamação.

    A petição de 69 folhas  do Sr. Kobach, protocolada no tribunal distrital do Condado de Thomas, alega que a Pfizer fez afirmações falsas, enganosas e ilusórias, desrespeitando os acordos de consentimento que tinha firmado anteriormente com o Kansas e outros estados para resolver queixas separadas. Em um desses acordos, a Pfizer desembolsou, em 2008, US$60 milhões pela divulgação de dois remédios sob prescrição e se comprometeu a, no futuro, divulgar cuidadosamente as informações sobre seus produtos.

    “A Pfizer fez múltiplas declarações enganosas para ludibriar o público a respeito de seu imunizante em um momento em que os americanos necessitavam da verdade”, afirmou Kobach em um comunicado.

    O republicano solicita que o juízo declare que as afirmações da Pfizer sobre seu imunizante desrespeitam os acordos de consentimento e está requerendo compensação, incluindo US$20.000 por cada violação de cada um dos acordos.

    A Pfizer, em um comunicado à imprensa, comunicou que é improvável que o caso tenha sucesso.

    “Estamos orgulhosos por termos desenvolvido a vacina contra a COVID-19 em tempo recorde em meio a uma pandemia global e por termos salvado inúmeras vidas. As afirmações feitas pela Pfizer sobre seu imunizante contra a COVID-19 foram precisas e embasadas na ciência. A empresa acredita que o processo do estado não tem fundamento e responderá à ação no momento adequado”, declarou a companhia com sede nos EUA.

    “A Pfizer está profundamente dedicada ao bem-estar dos pacientes que atende e não tem missão mais relevante do que garantir a segurança e a eficácia de seus tratamentos e imunizantes.”

    O imunizante da Pfizer é o mais aplicado nos Estados Unidos, com mais de 367 milhões de doses administradas em todo o país desde que o imunizante ficou disponível no final de 2020.

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