segunda-feira, 1 julho, 2024
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    O firmamento não possui limites! | Fotografias do eclipse, rotação de buraco negro, quilonovas e+

    Enquanto as imagens do eclipse lunar do dia 28 de outubro se espalhavam pelas redes sociais, os cientistas fizeram a descoberta de que o buraco negro supermassivo na Via Láctea está girando quase na velocidade máxima permitida pelo universo. Além disso, ocorreu um aumento na atividade solar e a NASA divulgou novas fotos de nebulosas.

    Confira a seguir essas e outras notícias astronômicas importantes da semana.

    As fotografias do eclipse lunar parcial

    O eclipse lunar parcial do sábado anterior (28) foi visível em sua totalidade para observadores na África, Ásia e Europa. No Brasil, as pessoas que vivem no Nordeste puderam ter uma breve experiência, observando o final do evento. Como era de se esperar, fotógrafos de todos os lugares compartilharam suas imagens.

    Além disso, o fotógrafo Juan Carlos Casado capturou a foto acima do Santuário de Puiggraciós, próximo a Barcelona, durante um evento público do Clube de Caminhadas da Catalunha. Para obter essa nitidez e riqueza de cores, foram combinadas 40 fotos, resultando em uma imagem que destaca as variações de tons na superfície lunar.

    A velocidade de rotação do buraco negro na Via Láctea

    Buracos negros giram em altas velocidades, porém há um limite no qual se ultrapassado, as forças centrífugas os dilacerariam. Ao medir a velocidade de Sagittarius A*, o buraco negro supermassivo no núcleo da Via Láctea, os cientistas descobriram que ele está muito próximo desse limite.

    Na escala de velocidade estabelecida por Albert Einstein, que varia de 0 a 1, Sagittarius A* está entre 0,84 e 0,96. Contudo, não há motivo para preocupação: ele não se tornará mais rápido e, portanto, sobreviverá à sua própria rotação.

    Se uma explosão de quilonova ocorresse suficientemente próxima ao nosso planeta – digamos, a apenas 16,3 anos-luz de distância – toda vida terrestre seria completamente aniquilada. O motivo reside no fato de que a camada de ozônio da atmosfera seria destruída pela radiação gama emitida por esse tipo de evento, expondo assim a superfície aos raios ultravioleta do Sol.

    Os cientistas descobriram que há pelo menos três grandes consequências de uma quilonova próxima da Terra, e a mais prejudicial delas é a interação entre os raios gama, a poeira e o gás presentes no meio interestelar. Isso gera poderosas emissões de raios X, que persistem por muito mais tempo do que as próprias emissões de raios gama e podem ionizar completamente a camada de ozônio.

    As inúmeras substâncias ainda desconhecidas

    A criação da tabela periódica dos elementos possibilitou aos cientistas uma infinidade de oportunidades para a geração de novas substâncias químicas. No entanto, apenas 1% dessas substâncias foi descoberto ou produzido artificialmente pela humanidade até o momento. Entre as principais dificuldades para a criação dessas substâncias, encontram-se as condições necessárias para a formação de novas combinações.

    Considerando a quantidade de elementos presentes na tabela, seria possível produzir 6.903 substâncias químicas através de combinações de apenas dois deles. Combinando três átomos diferentes, essa quantidade aumentaria para 1,6 milhão de novos produtos. No entanto, em muitos casos, é necessário replicar em laboratório as condições do espaço sideral para criar substâncias que só existem em nebulosas, por exemplo.

    A nebulosa em formato de mão

    No dia 31 de outubro, a NASA divulgou uma imagem da nebulosa MSH 15-52, formada pelos ventos expelidos por um pulsar e que possui um formato semelhante ao de uma mão fantasmagórica. A postagem foi feita no contexto das comemorações do Halloween e a imagem foi escolhida para combinar com o tema.

    As imagenssão as emissões de raios X da nebulosa, portanto, podemos observar formas que não são perceptíveis aos olhos humanos. Os raios X são gerados por partículas carregadas que se movem através de campos magnéticos, determinando, assim, sua forma básica.

    O filamento solar que explodiu

    O Sol retornou às atividades mais intensas após um período de calmaria. Desde 31 de outubro, uma sequência de erupções e ejeções de massa coronal estão ocorrendo lá, como a detonação de um imenso filamento solar no lado sudoeste da estrela. A estrutura formada por uma conexão magnética se rompeu, resultando em uma explosão significativa de plasma.

    Também ocorreram diversas explosões em uma região ativa que surgiu na borda do lado visível do Sol, bem como ejeções de massa coronal. Nenhum desses eventos foi suficientemente intenso para causar impactos significativos na Terra.

    Os restos do impacto que originou a Lua no manto da Terra

    Uma nova pesquisa fortalece ainda mais a teoria de que a Lua se formou a partir do impacto entre a Terra e um protoplaneta chamado Theia. Os pesquisadores demonstraram que o manto terrestre parece conter fragmentos rochosos de Theia, que foram deixados após o evento.

    Ao modelar duas grandes deformações rochosas no manto inferior da Terra, que já eram conhecidas e estudadas por meio de ondas sísmicas, os autores do novo estudo concluíram que essas formações são, na verdade, vestígios de Theia provenientes da colisão. Essas rochas são até 3,5% mais densas que o manto terrestre, possuindo dezenas de quilômetros de largura e representando até 16% da massa de nosso planeta.

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