domingo, 7 julho, 2024
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    O Governador de MT afirma que a Moratória da Soja desrespeita as leis ambientais do Brasil

     

    O Encontro da Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2023 (COP28), ocorrido em Dubai, nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro e 12 de dezembro, gerou debates importantes sobre o agronegócio e, especificamente, a soja.

    “Até 2050, seremos dez bilhões de pessoas no planeta que irão necessitar de alimentos e poucos países têm as capacidades que o Brasil e, especificamente, Mato Grosso possuem para aumentar e até duplicar a sua produção nos próximos anos. Nosso desafio é realizar isso de forma cada vez mais sustentável”, afirma o governador.

    Para alcançar esse objetivo, ele destaca a importância de obedecer a legislação brasileira, especialmente o Código Florestal do país. “Não podemos aceitar que empresas estrangeiras venham ao Brasil estabelecer regras que não estejam de acordo com o nosso Código Florestal, criando critérios distintos dos estabelecidos no código, que é a lei ambiental mais rigorosa do mundo”.

    Moratória da Soja

    A Moratória da Soja é uma iniciativa que busca garantir que a soja, produzida no bioma Amazônia e comercializada pelos seus signatários, não esteja associada a desmatamentos ocorridos após 22 de julho de 2008.

    Para Mendes, a iniciativa é inaceitável. “Nosso Código Florestal, aprovado em 2008, estabelece claramente que dependendo da região do país, é possível utilizar até 65% do bioma Cerrado, preservando 35%, e na região Amazônica, preservar 80% e utilizar apenas 20%. Nenhuma legislação no mundo impõe restrições tão rígidas quanto o Código Florestal para proteger o meio ambiente”

    No entanto, o governador destaca que empresas internacionais ignoram o que está estipulado na legislação brasileira. “Elas afirmam que se o desmatamento foi realizado respeitando a legislação brasileira, mesmo dentro dos limites estabelecidos pelo Código Florestal brasileiro, elas não compram a soja brasileira produzida a partir de 2008. Isso é inaceitável. Temos a legislação mais rigorosa e, mesmo assim, não querem respeitar?”.

    O chefe do governo de Mato Grosso assegura que o estado está adotando “ações enérgicas” contra essas empresas.

    Além disso, o Programa Soja Brasil também abordou os projetos de duplicação da BR 163, em Mato Grosso, principal rota de escoamento da produção agrícola do estado, assim como as condições climáticas no Brasil e fatores de mercado.

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