segunda-feira, 8 julho, 2024
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    O mais recente testemunho de Clezão para as autoridades

     

    No seu mais recente depoimento para as autoridades, o homem detido devido às manifestações de 8 de janeiro que faleceu na Complexo Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, alertou sobre as suas questões de saúde. No dia 31 de julho, Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, relatou que sofria de vasculite aguda, que o levava a desmaiar e ter dificuldades respiratórias na prisão.

    A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal iniciou uma investigação sobre o falecimento de Cleriston, de 45 anos, que teve um mal súbito durante o período de banho de sol. Membros da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva enviaram um documento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes questionando a permanência de pessoas detidas de forma preventiva na Papuda.

    Enquanto estava sob custódia, Clezão recebia acompanhamento de uma equipa multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da penitenciária.

    No seu depoimento, Clezão relatou que começou a sentir-se mal após ser detido pela polícia no Congresso Nacional em 8 de janeiro. De acordo com o seu testemunho, desmaiou e acabou urinando nas roupas. Ele mencionou ter sido levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Federal e só ter recebido os seus medicamentos para vasculite na manhã seguinte, entregues pela sua esposa.

    Clezão e mais sete

    O documento desta terça-feira, 21, foi subscrito por 66 parlamentares — 58 deputados federais e oito senadores. Conforme os congressistas, sete pessoas estão detidas preventivamente com recomendação da PGR para concessão de liberdade provisória.

    “Perguntamos a Vossa Excelência sobre a manutenção das prisões preventivas dos réus referidos, uma vez que a própria autoridade titular da ação penal, que representa o interesse do Estado na punição e repressão, já se pronunciou a favor da liberdade provisória dos detidos”, indica o documento. Até as 20h30 de ontem, o Supremo não havia fornecido uma resposta.

    O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que Cleriston perdeu a vida devido à “inércia do Judiciário” e declarou que a demora do Supremo em conceder a liberdade ao detido pode configurar um crime de responsabilidade. “Nós, membros do parlamento federal, deputados e senadores, estamos pedindo com urgência que o ministro [Alexandre de Moraes] tome alguma atitude”, declarou o representante do Novo.

    O irmão de Cleriston, Cristiano Pereira da Cunha, vereador pelo PSD na cidade baiana de Feira da Mata, afirmou que a família está “indignada” com o falecimento do irmão. Ele considerou que o STF agiu com negligência ao não libertar o detido da Papuda apesar da recomendação da PGR.

     

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