segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Pai da líder da União dos Encarcerados do 8 de Janeiro está sendo investigado pela PF


    “Estão pressionando quem já sofreu diversas transgressões do Estado.” Foi dessa maneira que a advogada e líder da União dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (UFV), Gabriela Ritter, compartilhou em suas mídias sociais na manhã desta segunda-feira (8) que seu pai — o mecânico e empresário Miguel Fernando Ritter, de 60 anos — foi alvo de busca e apreensão realizadas pela Polícia Federal (PF). A ação aconteceu logo após a participação de Gabriela em uma live com duração de oito horas na madrugada a respeito dos acontecimentos do 8/1.

    “Será que isso é uma tentativa de intimidação?”, questionou a advogada em entrevista à Gazeta do Povo. “Participei da Live da Verdade desta madrugada e, às 7 horas, sou acordada com uma ligação informando que a Polícia Federal está na casa do meu pai”, relata, ao informar que seguiu imediatamente para a residência na cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, onde os policiais revistaram o local, mas não apreenderam nada.

    Imagem da live realizada neste domingo (7) | Foto: Reprodução
    Imagem da live realizada neste domingo (7) | Foto: Reprodução

    “Meu pai não tem nem celular porque foi preso injustamente por sete meses e agora não pode ter mídias sociais devido às medidas cautelares”, explica.

    Além da revista em todos os cômodos da casa, que Gabriela vê como tentativa de “pesca probatória” por não existir nenhuma prova que incrimine o mecânico, ela conta que os agentes também realizaram diversas perguntas ao idoso, inclusive a respeito de sua inclinação política.

    “A primeira pergunta que fizeram foi se ele tinha preferência partidária, algo que é uma livre escolha das pessoas e jamais poderia ser colocado por ser algo secreto”, aponta, ao denunciar a situação como “transgressão de direitos humanos e que direciona esse processo como extremamente político”.

    Segundo ela, a defesa ainda não teve acesso ao processo para entender o teor da ação, que é sigiloso e ainda não está disponível para os advogados. No entanto, ela afirma que seu pai é um dos alvos da 23ª fase da Operação Lesa Pátria deflagrada nesta segunda-feira (8), mesmo que o homem não tenha mídias sociais e que não tenha sido um financiador dos acontecimentos, pois “cada um pagou pela sua passagem” na viagem até Brasília dia 8/1.

    23ª fase da Operação Lesa Pátria

    De acordo com informações da Polícia Federal (PF), a operação desta segunda-feira (8) cumpriu 46 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em 11 estados e no Distrito Federal. Os mandados são cumpridos no DF (5), no Rio Grande do Sul (13), Bahia (3), Mato Grosso (10), Goiás (2), Minas Gerais (2), Maranhão (4), Paraná (1), Rondônia (1), São Paulo (1), Tocantins (3) e Santa Catarina (2).

    Os alvos são pessoas que supostamente teriam financiado invasões às sedes dos Três Poderes e, além dos mandados, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o bloqueio de bens dos envolvidos.



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