segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Paralisação de empregados públicos detém 17 mil veículos


    Interrupções de funcionários em greve já retêm 17,3 mil automóveis importados nas alfândegas dos portos brasileiros. As consequências para a cadeia produtiva nacional podem resultar em uma redução de até 5% na atividade econômica, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    A greve dos trabalhadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estaria ocasionando a demora na liberação de milhares de contêineres nos portos do país, impactando tanto o comércio quanto a indústria automobilística, relata a CNC, em comunicado à imprensa. A organização divulgou uma análise estimando o impacto do impasse sobre a economia, considerando como referência uma média de importação de 13,8 mil carros por mês de 2020 a 2023 para fazer projeções sobre os efeitos diretos, indiretos e induzidos da greve.

    “Atualmente, mais de 17 mil veículos estão parados nos portos aguardando liberação alfandegária, o que equivale a mais de um mês de importações”, destaca a CNC. “O estudo evidencia que, em termos econômicos, para cada 1% de queda nos carros efetivamente importados, a atividade econômica diminui 0,034%, considerando repercussões diretas, indiretas e induzidas. Os 17 mil automóveis retidos nos portos representam 132% da importação mensal, o que pode acarretar em uma redução de até 5% na atividade econômica devido à operação tartaruga nos portos brasileiros.”

    CNC teme que greve prejudique ainda mais a economia

    Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Conforme a CNC, a continuidade da greve nos portos tem o potencial de gerar um impacto ainda mais intenso sobre a economia brasileira nos próximos meses. Portanto, de acordo com a confederação, “o governo federal precisa analisar, de forma ágil, as demandas dos grevistas para assegurar que todos saiam beneficiados após esse momento crítico”.

    “A paralisação dos funcionários do Ibama e do Mapa compromete o fornecimento de diversos produtos importados no território nacional, não apenas veículos, mas estamos nos referindo ao setor automotivo nesta primeira fase do estudo”, destacou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em comunicado oficial.

    A organização estima que aproximadamente 1,2 mil contêineres com peças, componentes, veículos a combustão e híbridos estejam retidos devido à paralisação. “No total, mais de 17,3 mil veículos aguardam liberação nos portos, impactando diretamente a cadeia de vendas no Brasil.”

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