domingo, 7 julho, 2024
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    Parente de Cláudio Castro alvo da PF deixa cargo em autarquia no RJ

    O parente adotivo do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), renunciou ao posto que ocupava na Agência de Fomento do Rio (Age-Rio) nesta terça (23). Vinícius Sarciá Rocha era presidente do conselho de administração da autarquia e foi alvo da Operação Sétimo Mandamento, deflagrada há pouco mais de um mês.

    A operação investigava fraudes em programas assistenciais no estado, em projetos como Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel. Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e 13 ordens de quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático – foram apreendidos R$ 128 mil e US$ 7,5 mil em espécie na casa de Rocha.

    A saída do parente adotivo de Castro do cargo foi confirmada no Diário Oficial do Estado nesta quarta (24), que aponta ainda a nomeação do vice-presidente da Age-Rio, Tales José do Coutto Boiteux, ao comando interino da autarquia (veja na íntegra).

    No dia da operação, a defesa de Castro divulgou uma nota afirmando que a ação da PF não trazia nenhum “novo elemento” à investigação iniciada em 2019. O próprio governador é suspeito de ligação com o esquema do parente, tanto que a Justiça quebrou também os sigilos bancário e telefônico dele.

    “Só o fato de haver medidas cautelares, quatro anos depois, reforça o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou
    seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, a qual vem sendo contestada judicialmente”, disse a defesa de Castro.

    Ainda segundo a PF, a operação é um desdobramento de uma apuração iniciada em abril por autorização do ministro Raul Araújo para investigar Castro por suspeita de participação em um esquema de corrupção na época em que era vereador e vice-governador.

    “A organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais sociais no âmbito do estado do Rio de Janeiro e realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de ‘propinas’ aos envolvidos nos esquemas criminosos”, disse a PF.

    A PF apurou que havia o pagamento de propina entre 5% e 25% dos valores dos contratos, que totalizam mais de R$ 70 milhões. As investigações seguem em sigilo.

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