domingo, 7 julho, 2024
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    Pesquisa com búfalos em sistema orgânico revela resultados promissores



    Pesquisas do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rústico do Paraná – Iapar – Emater) na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, mostram que a geração de búfalos pode lucrar cada vez mais relevância no cenário pátrio.

    O instituto é pioneiro no Brasil em pesquisa sobre geração de búfalos em sistema agroecológico. Desde 2009, o IDR-Paraná emprega manejo simples no rebanho no que se refere à sustento, sanidade e reprodução para estimar os resultados, e eles são promissores na produção de leite e mesocarpo.

    O pesquisador e veterinário José Lino Martinez, responsável pelo projeto no IDR-Paraná, diz que a bubalinocultura apresenta vantagens quando comparada aos bovinos. “A rusticidade dos búfalos, o menor dispêndio de produção, a facilidade no manejo do rebanho, os bons índices zootécnicos e a demanda crescente do leite de búfala têm feito alguns produtores migrarem dos bovinos para os bubalinos”, afirma.

    Em relação à mesocarpo, ela tem em média 40% menos colesterol, 12 vezes menos gordura, 55% menos calorias, 11% mais proteínas e 10% mais minerais do que a mesocarpo de boi. Outros aspectos positivos são o controle recíproco de endo e ectoparasitas, que vem sendo realizado com sucesso à base de produtos fitoterápicos e homeopáticos, e o índice de natalidade média: o dos bovinos é de 60% e dos búfalos de 80%.

    Martinez ainda ressalta o potencial de produção e a qualidade do leite de búfala. O rendimento é superior ao de vaca na produção de laticínios. “Para se fazer 1 kg de queijo muçarela gasta-se, em média, 6 litros de leite búfala, enquanto com o leite de vaca são necessários de 9 a 10 litros”, diz.

    Segundo a Associação Paranaense de Criadores de Búfalos (Abupar), a produção mundial de leite de búfala já representa 12,8% do totalidade do leite produzido, somando todos os produtos oriundos de animais domesticados.

    Existe um mercado emergente para a muçarela de búfala, sobretudo para a produção orgânica. A Associação Brasileira de Criadores de Búfalos criou um selo de pureza para evitar fraudes com produtos de origem bovina, destacadamente a muçarela e as carnes.

    “É recomendável que os produtores se organizem em cooperativas para que possam reunir valor aos produtos bubalinos e atingir uma graduação de produção e comercialização diferenciada para esse resultado tão inovador”, orienta Martinez.

    Pesquisa

    A Estação de Pesquisa do IDR-Paraná da Lapa tem recebido visitas técnicas de estudantes de graduação e pós-graduação de diversas universidades, uma vez que de cursos de Veterinária, Zootecnia e Agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para seguir o manejo de búfalos e as vitrines de fruticultura, que é outra referência de pesquisas na região.

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