segunda-feira, 1 julho, 2024
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    PF focaliza grupo suspeito de desmatamento para criação de gado no Pará e Mato Grosso


    A Polícia Federal está realizando 11 diligências de busca e apreensão nos estados do Pará e Mato Grosso contra um grupo suspeito de ocupação ilegal de terras da União e desmatamento para a criação de gado. A operação Retomada II, que teve início nesta quarta-feira (6), também envolve o bloqueio de R$ 116 milhões, nove propriedades e o afastamento de investigados de suas funções.

    De acordo com as investigações, a organização criminosa se envolveu em práticas fraudulentas que resultaram na ocupação ilegal de cerca de 22 mil hectares nos dois estados. O esquema contava com a participação de engenheiros, empresários, funcionários públicos paraenses e uma família de pecuaristas possivelmente associada ao grupo.

    “Durante as investigações, foi constatado que empresas, por meio de seus sócios e colaboradores, teriam adulterado cadastros de áreas públicas da União inserindo informações falsas em sistemas e falsificando documentos. Os colaboradores das empresas também estariam envolvidos no planejamento e acompanhamento em tempo real do desmatamento”, informou a PF em comunicado sobre a operação.

    A ação também tem como alvo duas empresas de regularização fundiária e o escritório de uma advogada com acesso privilegiado a autuações e embargos de uma agência ambiental federal. As diligências têm como ponto de partida Santarém (PA).

    As investigações revelaram que as empresas, por meio de sócios e colaboradores, teriam adulterado cadastros de áreas públicas da União, inserindo informações falsas em sistemas e falsificando documentos. Os colaboradores dessas empresas também estariam envolvidos no planejamento e monitoramento em tempo real do desmatamento.

    Conforme a PF, a advogada está sob investigação por supostamente negociar o pagamento de propinas a funcionários estaduais que teriam flagrado atividades de desmatamento ilegal. Imagens divulgadas pela autoridade indicam a apreensão de documentos dos envolvidos.

    A operação desta quarta-feira (6) é uma continuação de uma ação realizada em agosto, quando a PF cumpriu três diligências de busca e apreensão em Novo Progresso (PA) e Sinop (MT), além de ter realizado a apreensão de veículos, 20 propriedades, incluindo 11 fazendas, e a indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado.

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