segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Policiais carcerários entram em estado de alerta após advertência de facção para ataques em prisões

    Os guardas prisionais de penitenciárias brasileiras estão em alerta máximo devido a um alegado “comunicado” da liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) para ataques no final deste mês e início de dezembro. A ordem para os ataques contra os agentes circulou entre os detentos do Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no complexo da Papuda, em Brasília, conforme confirmado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) nesta quarta-feira (22).

    Segundo as informações divulgadas entre os detentos, os ataques contra os agentes penitenciários estariam planejados para os dias 28 de novembro e 3 de dezembro, visando principalmente os policiais que atuam nas penitenciárias federais de Brasília e Campo Grande (MS).

    Um dos detentos da penitenciária federal de Brasília é o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. A Senappen não confirmou se alguma medida pode ser tomada contra ele devido ao “comunicado” de ataques aos agentes que atuam no local.

    “Todos os detentos nas penitenciárias federais têm a possibilidade de serem transferidos entre as unidades localizadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). No entanto, é fundamental ressaltar que essas movimentações ocorrem de maneira sigilosa, com critérios rigorosos e estritamente autorizadas por três autoridades competentes do órgão responsável, o que ainda não ocorreu”, afirmou a Senappen em comunicado.

    A entidade também enfatizou que todas as transferências são analisadas considerando “critérios de conveniência e oportunidade”, e que informações sobre um ou outro detento específico não podem ser fornecidas garantindo “segurança do processo” e “cumprimento das normas legais estabelecidas”.

    Informações indicam que presos da PDF I compartilhavam dados sobre os agentes carcerários que trabalham na unidade por meio de “bilhetes”, que são mensagens escritas em pedaços de papel. Uma detenta que cumpre pena no Presídio Feminino (PFDF) foi interceptada há seis meses levantando e repassando os dados dos servidores para criminosos fora das prisões. Ela teve revogado o direito ao trabalho externo.

    A participação de um advogado está sendo investigada, pois ele teria sido identificado levantando informações sobre servidores e atuando como intermediário para a comunicação entre os presos e os membros do PCC do lado de fora. O jurista é suspeito de ser um canal para transmitir ordens de dentro para fora das prisões.

    A secretaria ordenou que os agentes das penitenciárias federais fiquem em estado de alerta máximo para ações das facções, entre outras medidas.

    “Compreendemos a preocupação gerada por situações desse tipo e estamos comprometidos em proteger a integridade dos servidores de todas as unidades sob responsabilidade da Senappen”, acrescentou a secretaria.

    Ainda de acordo com a entidade, não está descartada uma transferência de servidores, mas que “a decisão sobre possíveis realocações é avaliada cuidadosamente pelas autoridades competentes, considerando os protocolos de segurança e a análise de risco”.

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