O mercado real da carne bovina voltou a ter negociações acima da média nesta segunda-feira (27).
As programações de abate estão apertadas, exigindo que a indústria atue de forma mais certeira na compra de gado, com a urgência de manter uma programação confortável para atender à demanda de final de ano.
Na análise do especialista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a demanda de carne bovina no final de ano é um ponto relevante, proporcionando sustentação aos preços domésticos da carne bovina.
Outro ponto a ser mencionado é que há pouca oferta de animais terminados no mercado, resultado do regime pluviométrico bastante irregular no centro-norte.
Valores da carne bovina aumentam em todas as praças
Dessa forma, os valores da carne bovina subiram em todas as praças pesquisadas pela SAFRAS & Mercado. Em São Paulo, Capital, a referência média ficou em R$ 241. Já em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 237. No interior de Minas Gerais, a carne teve preço de R$ 237. Em Dourados (MS), a indicação foi de R$ 231. Em Cuiabá, a carne ficou indicada em R$ 208.
Varejo também aumenta
Os valores da carne bovina seguem firmes no varejo. O ambiente de negócios ainda indica aumento das cotações no curto prazo, considerando o auge do consumo no mercado doméstico.
A entrada do décimo terceiro salário, somada a outras bonificações comuns ao período, além da criação de postos temporários de emprego, motivam o aumento dos valores ao longo da cadeia produtiva.
O quarto traseiro segue cotado a R$ 19,10 por quilo, o quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,90 por quilo, e a ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13 por quilo.
