O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou a greve no Metrô e na CPTM, que trouxe caos e trânsito à cidade nesta terça-feira, 3. Ele se referiu à paralisação porquê uma ação “ideológica”.
Ainda de consonância com Nunes, a greve tem o pedestal de partidos de esquerda, porquê o Psol. O prefeito disse que os sindicalistas não respeitam sequer as decisões da Justiça sobre a paralisação.
As declarações mostraram o pedestal de Nunes à posição do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
“Lamentamos que nossa população seja prejudicada por uma greve ideológica, apoiada por partidos porquê o Psol”, disse o prefeito, nas redes sociais. “Uma greve que não está sequer respeitando decisão da Justiça. Estamos trabalhando para ajudar aqueles que realmente trabalham.”
Nunes vê o Psol porquê um de seus principais oponentes nas eleições municipais de 2024, nas quais ele tentará se manter no incumbência. Pelo Psol, o candidato mais cotado é o deputado federalista Guilherme Boulos, que publicou uma mensagem de pedestal à greve. Camila Lisboa, que preside o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, também pertence ao Psol.
Prefeito havia faixado a mensagem do ar e depois a publicou novamente
O jornal O Estado de S. Paulo destacou o incômodo que a mensagem de Boulos trouxe ao emedebista. Nunes havia publicado a mensagem contra a greve, antes de apagá-la e publicá-la de novo. A assessoria do prefeito disse para o Estadão que a novidade publicação era mesmo uma resposta a Boulos.
“O prefeito não queria politizar, mas depois que o Boulos postou, o prefeito resolveu repostar porque entendeu que a verdade precisava ser dita”, diz a nota. “O prefeito segue mobilizando todo o serviço público igual de minimizar os danos acusados à população.”
Em coletiva realizada nesta manhã, no Palácio dos Bandeirantes, o governador voltou a expressar que a greve é “claramente política” e “ilícito e abusiva”. Os grevistas reivindicam o termo do projeto de privatização, já iniciado pelo governo paulista, dos serviços do Metrô.
A greve prejudicou os muro de 4,2 milhões de usuários dessas linhas do Metrô e da CPTM, em que houve paralisações.