Presidente do Banco Central Europeu defende uma transformação da economia global | europa | Christine Lagarde | FMI

A líder do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, afirmou em um vídeo divulgado no X, antigo Twitter, que as questões ambientais em curso no mundo exigem uma profunda reformulação da economia global. Lagarde mencionou várias medidas que considera essenciais para o “combate às mudanças climáticas”.

Christine Lagarde, 65 anos, é advogada, executiva e política francesa. Ela assumiu a presidência do Banco Central Europeu (BCE) em novembro de 2019. Anteriormente, de 2011 a 2019, foi diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Além de seus comentários críticos sobre os homens, Legarde também é reconhecida por ser uma fervorosa defensora de políticas públicas para enfrentar as “mudanças climáticas”.

No novo vídeo publicado, Christine declara que inundações, secas, incêndios florestais e outras tragédias “foram apenas um prenúncio do que está por vir”. Ela também defende que esses desastres exigem, como uma das respostas, uma transformação da economia global.

A inflação, fenômeno causado principalmente pelos próprio Bancos Centrais, na perspectiva da presidente do Banco Central Europeu, será amplificada pelas mudanças climáticas a menos que as economias globais concentrem-se em uma “transição verde”. Conforme Legarde, o papel dos Bancos Centrais é reduzir a emissão de carbono ao produzir dinheiro e administrar de forma mais eficaz as instituições financeiras.

A jornalista Karina Michelin discorda e enxerga a medida como arbitrária. Para ela, o discurso de “reduzir a emissão de carbono” ao emitir papel-moeda abre espaço para a ascensão das moedas digitais, medida que facilitará o controle dos governos centrais.

Karina ainda finalizou sua postagem no X afirmando: “o plano está em andamento, o Rio Grande do Sul poderá ser o primeiro Estado modelo a implementar integralmente a agenda 2030.”