segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Primeira acusação feita pelo PGR contra suposto financiador do 8 de janeiro


    A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quinta-feira (14) o suposto financiador dos atos de 8 de janeiro pela primeira vez. A petição foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme a PGR, um residente de Londrina (PR) “cometeu cinco delitos ao oferecer assistência material e moral ao grupo que invadiu as sedes dos Três Poderes”.

    O órgão afirmou, em comunicado, que reuniu evidências de que o acusado teria fretado quatro ônibus para o transporte de dezenas de pessoas para Brasília, em contratos com valor total de R$ 59,2 mil. Além disso, o acusado foi incriminado por participar da organização e recrutamento de pessoas para a prática de atos de vandalismo.

    O coordenador do Grupo Estratégicos dos Atos Antidemocráticos (GCAA), Carlos Frederico Santos, considerou que o acusado deve responder por associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado. A PGR informou que somadas as penas máximas passam de 30 anos de reclusão.

    “A acusação apresenta um relato detalhado de fatos ocorridos entre outubro de 2022, quando saiu o resultado das eleições presidenciais, até o dia 8 de janeiro, data das invasões. Nesse período, o acusado teria participado ativamente de grupos de mensagens virtuais com teor golpista. O objetivo era incitar a população e as Forças Armadas para, não só contestar o resultado das Eleições 2022, como destituir o presidente eleito”, apontou a Procuradoria.

    No início de janeiro, o acusado teria enviado mensagem avisando em uma lista de transmissão que alguns ônibus sairiam de Londrina no dia 6 de janeiro, para uma “tomada” do Congresso. De acordo com a acusação, “de forma consciente e voluntária, o acusado fretou os quatro veículos e apresentou à empresa contratada os dados de 108 passageiros”.

    O documento apontou que ficou comprovado que boa parte dessas pessoas efetivamente embarcou rumo a Brasília. Até o momento, a PGR denunciou 1.413 pessoas, divididos em 1.156 incitadores, 248 executores, 8 agentes públicos e um financiador.

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