O decréscimo de 0,3% na produção fabril em fevereiro em relação a janeiro resultou em um acúmulo de perda de 1,8% no período até 2024. São dois meses consecutivos de retrocessos.
No mês anterior, em janeiro, a manufatura brasileira havia reduzido 1,5%, em comparação com dezembro de 2023. Essas informações são provenientes da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 3.
Analisando somente o mês de fevereiro, a retração foi o pior desempenho desde 2021, quando ocorreu uma queda de 1,5%. “Esses dois resultados negativos em sequência anulam parte do saldo positivo de 2,7% que vinha sendo acumulado entre agosto e dezembro de 2023”, afirmou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
Revisões do IBGE para a produção industrial
Indústria brasileira: IBGE apresentou alterações em dados referentes a janeiro de 2024 | Foto: Reprodução/Pixabay
O IBGE revisou o desempenho da produção fabril em janeiro de 2024 em relação a dezembro de 2023. A retificação foi de 0,1 ponto percentual, passando de uma redução de 1,6% para uma queda de 1,5%. A taxa de dezembro em comparação a novembro foi revisada de um aumento de 1,6% para uma alta de 1,5%.
O desempenho dos bens de capital em janeiro em relação a dezembro passou de uma alta de 5,2% para um aumento de 9,3%. Já nos bens intermediários, a taxa de janeiro em comparação a dezembro foi ajustada de uma queda de 2,4% para um recuo de 2,7%.
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No caso dos bens de consumo duráveis, o desempenho de janeiro em relação a dezembro foi modificado de uma alta de 1,4% para um aumento de 1,5%.
Para os bens de consumo semiduráveis e não duráveis, a taxa de janeiro em comparação a dezembro foi revisada de uma queda de 1,0% para um recuo de 0,4%.