segunda-feira, 8 julho, 2024
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    PT rechaça vínculo com Hamas e acusa ‘oportunismo’, mas vive dilema sobre conflito

    O superior comando do PT e alguns dos principais líderes da legenda passaram a manhã desta terça-feira empenhados em rechaçar a associação da {sigla} com os ataques do Hamas contra Israel, que deflagraram a escalada do conflito no último término de semana. O mecha da crise foi um manifesto, datado de 2021, no qual diversos integrantes da legenda e de outros setores da esquerda se posicionaram contra a classificação do Hamas uma vez que organização terrorista.

    O documento marcava posição contra a proposta feita à idade pela ministra do Interno do Reino Uno, Priti Patel. Uma versão do documento, disseminada nesta terça-feira, citava somente deputados petistas que endossaram o texto, entre eles os hoje ministros de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secom, Paulo Pimenta, e o líder da legenda, Zeca Dirceu. Outra versão contemplava dezenas de políticos de esquerda, acadêmicos e entidades. Entre os políticos, havia também diversos parlamentares do PSOL e do PCdoB.

    O texto, intitulado “Resistência não é terrorismo!” condena a classificação do Hamas uma vez que terrorista. “A resistência é um legítimo correto dos palestinos contra a ocupação e as reiteradas violações dos direitos humanos, muito uma vez que os crimes de guerra”, afirma o documento.

    Pela manhã, gabinetes de petistas citados foram inclusive mobilizados, para restabelecer o manifesto, verificar a verdade e conferir as condições em que o texto foi assinado. Procurados, petistas uma vez que Paulo Pimenta e Zeca Dirceu não responderam aos pedidos. O ministro Alexandre Padilha foi às redes sociais, onde classificou a informação uma vez que “fake news”. De conciliação com ele, o texto, atribuído à Cebrapaz (Meio Brasílico de Solidariedade Aos Povos e Luta Pela Tranquilidade), veio no contexto da pandemia, em que havia grande vulnerabilidade de populações em zonas de conflito.

    “Naquele momento, estávamos em uma período aguda da pandemia, que era ainda mais mortífero para populações mais vulneráveis, uma vez que as que vivem em áreas de conflito no Oriente Médio. Assinei esse documento, naquele contexto, porque aumentar o tensionamento com organizações da região tornaria ainda mais difícil prometer ações de desvelo pelos governos locais ou obter ajuda internacional para àquelas localidades, de modo a certificar cuidados de saúde e chuva a milhões de inocentes que ali vivem”, escreveu Padilha, reiterando o repúdio aos “atos terroristas praticados nessa semana”.

    Divergências internas

    Apesar das manifestações, líderes petistas ouvidos sob suplente admitem que o tópico acirrou as tensões dentro da legenda. Setores da {sigla} mais à esquerda cobram do governo brasílico uma posição mais incisiva em resguardo do povo palestino. Há consenso de que o partido deve desaprovar os ataques violentos contra civis praticados desde o término de semana. Mas alguns setores condenam, inclusive, o trajo de a nota assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no término de semana falar em terrorismo ao se referir aos ataques.

    Muitos líderes do PT preferiram silenciar diante da polêmica provocada pelo manifesto. Em reservado, fontes ouvidas se queixaram de “oportunismo” de adversários e da tentativa “criminalizar” o PT. Em mensagem, o secretário de Relações Internacionais da legenda, Romênio Pereira, somente afirmou: “Não tem nenhuma fala do PT com eles (Hamas)!”.

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