Em 20 de outubro, o Banco Central (BC) divulgou que a atividade econômica teve seu terceiro mês consecutivo de retração, com base no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou uma diminuição de 0,06% em relação a setembro.
O IBC-Br é um indicativo utilizado para analisar a evolução da atividade econômica nacional e auxiliar o BC nas decisões sobre a taxa básica de juros, Selic. Esse índice leva em conta informações sobre os setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 1,54%, e no acumulado em 12 meses, a elevação foi de 2,19%. Contudo, no trimestre encerrado em setembro, o índice teve uma retração de 0,42%.
Apesar de ser chamado de “prévia do PIB”, a metodologia usada pelo Banco Central para calcular o IBC-Br difere daquela empregada para o Produto Interno Bruto (PIB), o indicador oficial da economia brasileira. Conforme o BC, o IBC-Br “contribui para a formulação da política monetária, mas não é exatamente uma antecipação do PIB”.
Banco Central não adiantou quando vai parar de reduzir a Selic
Devido ao comportamento dos preços na economia (inflação) durante o semestre, o BC reduziu os juros pela quarta vez em seis meses, em um ciclo de cortes de 0,5%. Na ata da última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) não deu indicações sobre quando irá interromper a redução da Selic.
Conforme o comitê, o ritmo de redução da Selic estará condicionado ao comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.