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O Tribunal Regional de Berna-Mittelland, na Suíça, revogou a sentença que havia sentenciado o Alexi Stival, então jogador e atual treinador de futebol Cuca, por supostamente ter mantido relações sexuais com uma menor de idade sob coerção durante excursão do Grêmio ao país em 1987.
No ano passado, a juíza Bettina Bochsler aceitou a argumentação da defesa de Cuca de que ele foi condenado à revelia, sem representação legal, e que poderia passar por um novo julgamento.
No entanto, o Ministério Público da Suíça alegou que isso não seria possível dado que o crime estava prescrito, então sugeriu o cancelamento da pena e a extinção do processo.
A defesa de Cuca afirma ter reunido dados suficientes para comprovar que ele não praticou violência sexual ou abusou de Sandra Pfäffli, 13, na noite do dia 30 de julho de 1987, quando a jovem foi ao quarto onde ele e 3 colegas de time estavam no Hotel Metropole de Berna.
Em 28 de dezembro, a juíza considerou o caso encerrado e ainda determinou o pagamento de 13 mil francos suíços (R$ 75 mil) em indenização a Cuca pelo caso, valor que foi reduzido para 9.500 francos (R$ 55,2 mil) após dedução de custos processuais do caso julgado em 15 de agosto de 1989.
A decisão do cancelamento foi divulgada nesta quarta-feira (03).