segunda-feira, 1 julho, 2024
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    secretários de Lula devem apoiar oponentes do PT


    Aproximadamente nove secretários do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem mobilizar-se em favor de competidores contrários ao PT e ao próprio Lula. O petista tem se dedicado à tarefa de unificar os partidos de sua base na eleição municipal deste ano. Em vários casos, essa iniciativa parece não estar obtendo sucesso.

    Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, maior cidade do país, a divisão ocorre até mesmo na chapa que triunfou nas eleições presidenciais: Lula apoiará o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

    O seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), apoia a deputada Tabata Amaral (PSB). Márcio França (PSB), secretário do Empreendedorismo, também participará da campanha em prol da correligionária e é um dos mais entusiastas da sua candidatura.

    Conforme informações divulgadas em um artigo do jornal Folha de S. Paulo neste domingo, 17, Alckmin e França estão trabalhando para assegurar a candidatura do partido. Eles colaboraram para filiar ao PSB o apresentador de TV José Luiz Datena, que está cotado para ser vice na chapa de Tabata.

    Na capital paulista, as divergências são ainda maiores devido ao apoio prometido da secretária do Planejamento Simone Tebet (MDB) a Ricardo Nunes (MDB), que conta com o respaldo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    No Rio de Janeiro, o PT deverá endossar o atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), enquanto o PSOL lançará o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) como candidato. No âmbito governamental, o PSOL é representado por Sonia Guajajara, secretária dos Povos Indígenas.

    As discordâncias de apoio também se manifestam nos municípios Belo Horizonte (MG), Belém (PA), São Luís (MA) e Macapá (AP).

    A percepção de Lula sobre as eleições municipais

    Lula está empenhado em eleger o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) | Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

    No congresso do PT no final do ano passado, Lula solicitou engajamento por parte dos petistas e dos seus secretários nas eleições. Para ele, o pleito municipal será novamente polarizado.

    Em outra ocasião, na última reunião ministerial, em dezembro, Lula fez um alerta aos seus seguidores para que “evitassem bolas divididas” nos municípios. Ele também pediu empenho por parte dos membros do seu governo para estabelecer acordos entre candidatos de partidos da base. Lula considera que o ideal seria que isso acontecesse no maior número possível de cidades.

    Durante a reunião, o líder dirigiu-se a Alckmin e discutiu o cenário das eleições em São Paulo. Na ocasião, Lula demonstrou desconforto com as críticas de Tabata a Boulos.

    O PT está comprometido em garantir o sucesso do candidato do PSOL em São Paulo. Para alcançar esse intento, o presidente coordenou pessoalmente o retorno da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) ao partido, designando-a como vice de Boulos.

    Em janeiro, o petista negou que tomará iniciativas para que Tabata abra mão da sua pré-candidatura para apoiar Boulos.

    “Jamais tentaria corrompê-la com um cargo [no governo] para que não seja candidata a prefeita”, afirmou Lula, em entrevista à Rádio CBN Recife. “Ela sabe o que pode fazer, ela tem noção do que é São Paulo, se ela deseja ser candidata a prefeita, ela será, não é o presidente Lula que irá impedir.”

    Na entrevista, Lula também mencionou que “é imprescindível que o bolsonarismo seja derrotado em São Paulo”. As eleições municipais estão marcadas para o dia 6 de outubro.

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