segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Senadores buscam explicar voto oposto à reforma tributária

    Parte dos senadores que se posicionaram contra a reforma tributária, aprovada por 53 votos a favor e 24 contra em votação realizada nesta quarta-feira (9), recorreram às plataformas digitais para justificar a sua posição contrária à proposta que estabelece a maior alíquota do mundo.

    “Optei por votar contra a proposta da reforma tributária por entender que a versão final aumenta a carga tributária e prejudica o contribuinte brasileiro. O texto apresenta muitas exceções que, infelizmente, resultarão em uma alíquota mais alta. O Senado deveria ter reduzido as exceções, mas estas foram aumentadas”, afirmou a senadora Tereza Cristina (PP-MT).

    A oposição tentou, sem êxito, por meio de emenda no plenário, bloquear o aumento de impostos para estabelecer o limite de 25% para o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), mas a taxa acabou sendo fixada em cerca de 27,5%.

    O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), alegou que a reforma aprovada pelo Senado é uma “justiça fiscal sufocada por privilégios”. Ele acrescenta que o texto “favorece os grandes setores e grupos organizados, ignorando a justiça fiscal para com os contribuintes e prejudicando o Brasil e o nosso futuro”.

    “Este governo do PT está ciente de que essa reforma impactará o Brasil, a partir dos mandatos seguintes. Assim, gerar uma dívida pública impagável e ocasionar distorções do ponto de vista fiscal é um problema menor para eles. Querem demonstrar ao mercado que implementaram uma reforma para atribuir a si próprios”, disse no plenário.

    A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também lamentou a aprovação do texto e criticou a “disputa política” em meio a “uma reforma que deveria ser em prol do Brasil e não do governo”. “Infelizmente, este absurdo texto da reforma tributária foi aprovado aqui, no Senado. Não dou um ano para que todos estejam lamentando isso, pois este texto não atende às necessidades do Brasil e não irá alterar em nada a vida do contribuinte. Lamento!”, afirmou a senadora.

    Ao reforçar o seu voto contrário à PEC, o senador Jorge Seif Júnior (PL-SC) realizou uma breve retrospectiva mencionando que “a reforma passou pela Câmara sem um debate aprofundado e o governo federal liberou mais de R$ 5 bilhões em um único dia para que os deputados votassem”. Ele criticou o aumento na cobrança de impostos e mencionou o impacto da proposta para os Estados. “A cada R$ 100 que os catarinenses pagam em impostos, aproximadamente apenas R$ 10 retornam para o meu Estado, e isso não foi corrigido”, afirmou.

    A proposta da reforma seguirá agora para uma nova votação na Câmara dos Deputados. E alguns deputados federais já anteciparam que o texto deverá passar por novos ajustes.

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