Nesta segunda-feira, 11, a empresa de moda Shein teria retomado as discussões com a Bolsa de Valores de Londres (LSE) sobre a possibilidade de realizar uma Oferta Pública Inicial (OPI) no Reino Unido. As informações foram divulgadas pela agência Sky News, que optou por não revelar a identidade da fonte.
O presidente da Shein, Donald Tang, se reuniu com os executivos da LSE e outros interessados no negócio na semana passada no Reino Unido.
No mês anterior, a agência Reuters divulgou que a empresa, originária da China, havia submetido de forma confidencial uma proposta para abrir capital nos Estados Unidos.
Os bancos norte-americanos Goldman Sachs, JPMorgan Chase e Morgan Stanley foram designados como subscritores líderes da OPI.
Shein pode iniciar a oferta de suas novas ações em 2024
A Shein, sediada em Singapura, planeja iniciar a oferta de suas novas ações em 2024, conforme afirmaram as fontes.
Uma listagem nos EUA ainda é a opção mais provável para a Shein, de acordo com banqueiros e pessoas próximas à empresa. Além disso, uma listagem dual em ambos os centros financeiros é vista como pouco provável.
O registro confidencial da companhia chinesa à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA indica que, se concretizada, a OPI estará entre as maiores da última década.
Fundada na China em 2012, a Shein rapidamente se tornou um dos maiores retalhistas de vestuário online do mundo.
Adicionalmente, no ano passado, a empresa chinesa foi avaliada em mais de US$ 100 bilhões – um valor superior à soma da H&M e da empresa-mãe da Zara, Inditex.
A avaliação da empresa foi reduzida para US$ 66 bilhões como parte de uma oferta de ações no início deste ano.