A plataforma de vendas online originária da China, Shein, tem a intenção de implementar loja comercial temporária no Rio de Janeiro, após dois anos. Junto de acordo com informações do portal iG, a empresa está programando a abertura de um estabelecimento pop-up no segundo pavimento do shopping Fashion Mall, que se localiza em São Conrado (Zona Sul).
O espaço ocupará cerca de 906 metros quadrados. Estará acessível ao público do dia 15 de sexta-feira até o dia 18 de segunda-feira, reservando a quinta-feira dia 14 para uma inauguração exclusiva destinada a convidados.
A meta é tirar vantagem do período de compras de Natal, quando há um aumento do movimento no varejo físico, para promover a marca.
Haverá, no entanto, a exigência de reserva gratuita de um horário, a ser realizada por meio da plataforma Sympla. Estarão disponíveis 10 mil vagas para agendamento.
“Em Belo Horizonte, em julho, os ingressos esgotaram em três minutos”, menciona Raquel Arruda, diretora de marketing da Shein no Brasil. Ela sublinha a importância estratégica do Rio para a empresa e a intenção de incorporar elementos característicos do Brasil à oferta da marca.
A Shein estreou sua primeira loja pop-up no Brasil em março de 2022, e esta se localizava no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Tratava-se de um modelo de negócio diferente para a época.
Pontos críticos no comércio varejista
A proposta agora, de acordo com informações do iG, é proporcionar uma experiência completa aos clientes, com um acervo de 11 mil peças, incluindo 5 mil produzidas localmente.
A coleção apresentará vestuário de verão, incluindo toda a linha masculina e também plus size, com uma seleção das tendências mais populares presentes no aplicativo.
Após a primeira loja temporária, a Shein inaugurou outros três estabelecimentos em São Paulo (novembro de 2022), Salvador (maio de 2023) e Belo Horizonte (julho de 2023).
Essas iniciativas representam uma forma da empresa, que é totalmente digital, estender sua presença para o ambiente físico por meio dessas empreitadas.
A Shein, de acordo com o iG, recebeu críticas oriundas do comércio varejista local, mas anunciou investimentos significativos no Brasil.
Esse investimento inclui a injeção de R$ 750 milhões para desenvolver parcerias com 2 mil fabricantes locais. Em outubro, segundo informações da empresa, 213 confecções brasileiras já haviam confeccionado 4 mil modelos para a plataforma chinesa.
