O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) decidiu realizar um protesto na próxima quarta-feira, 1º. Trata-se do mesmo do mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgará decisão sobre o patamar da Selic, a taxa básica de juros do país. A decisão foi definida em câmara realizada nesta quinta-feira, 26.
Além do protesto em pleno dia de divulgação da Selic, a direção do Sinal indica a possibilidade de greve. A entidade serpente por seção do governo federal a implementação de nova estrutura para projeto de curso para os servidores do Banco Central (BC).
“Se o descaso por seção do governo continuar, o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir da segunda quinzena de novembro pode vir a ser apresentado à categoria”, afirmou, em nota, o Sinal.
Banco Central: sindicato fala em protesto, greve e nova era da “operação-padrão”
O protesto marcado para a próxima semana e a ameaço de greve não são, porém, as únicas movimentações por seção da diretoria do Sinal. A entidade também afirmou, nesta semana, que a terceira tempo da chamada “operação-padrão” teve início.
A operação-padrão, ou operação tartaruga, é um tipo de sintoma por seção de servidores. Trata-se, a saber, da realização do que os próprios funcionários consideram como serviços básicos — zero aliás. Esse tipo de gesto geralmente antecede paralisação de determinada categoria.
A consequência de uma operação-padrão é uma maior lentidão na prestação de serviços, causando prejuízos a empregadores. Quando o serviço é público, o objetivo seria vulgarizar “uma culpa” à população.
De contrato com o sindicato, mais de 70% dos servidores do BC aderiram à nova tempo da operação-padrão, que ocorre desde julho. Com essa postura por seção dos funcionários, o próprio Sinal afirma que isso impacta em projetos do banco, como a implementação da moeda do dedo Drex e o projeto do Pix parcelado.
O sindicato informou, por termo, que a apresentação de dados de atividades econômica e de supervisão sentiriam os efeitos da paralisação. Outrossim, a entidade afirma que há a possibilidade de mais adiamentos e suspensão das atividades com agentes do mercado financeiro.