O gigante de distribuição de áudio Spotify indicou, nesta segunda-feira, 4, que vai despedir aproximadamente 1,5 mil colaboradores a fim de diminuir despesas da companhia. O valor representa 17% do atual quadro de empregados da empresa.
Essa é a terceira série de reduções de pessoal da empresa apenas em 2023. O último grupo ocorreu em junho, quando cerca de 200 funcionários foram desligados. Em janeiro, cerca de 600 profissionais foram demitidos.
Em mensagem aos colaboradores, o CEO do Spotify, Daniel Ek, admitiu a situação complicada da companhia. Ele afirmou que era necessário enfrentar “ajustes” desse tipo. Segundo o executivo, os custos de capital eram menores na época.
“De acordo com a maioria dos indicadores, fomos mais produtivos, mas menos eficientes”, afirmou Ek. “Precisamos ser ambos.”
As pessoas impactadas com a mais recente série de demissões do Spotify vão receber aproximadamente cinco meses de indenização, cobertura de saúde e férias.
Diretor afirma que decisão é a melhor opção para atingir objetivos
O diretor do Spotify disse que vai debater a possibilidade de fazer cortes menores ao longo de 2024 e 2025. No entanto, afirmou que a ação é significativa para diminuir os custos, sendo a melhor opção para atingir os objetivos de crescimento da empresa.
O Spotify havia investido mais de US$ 1 bilhão para desenvolver seu negócio de podcast contratando celebridades, como Kim Kardashian e o príncipe Harry, a fim de expandir a empresa para os mercados de vários países do mundo. Atualmente, a empresa tem 601 milhões de usuários ao redor do mundo.
