segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Trabalhadores da área ecológica colocam pressão em Lula por ajustes salariais


    Empregados do ICMBio se juntaram à paralisação iniciada pelo Ibama na quinta-feira (4 de janeiro); a categoria afirma que o governo está enfraquecendo a carreira ecológica

    Mais de 600 trabalhadores do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Preservação da Diversidade Biológica) aderiram, em 4 de janeiro de 2024, à paralisação dos empregados da área ecológica que estão pressionando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por aumento salarial. Há 1.400 funcionários do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em greve desde 2 de janeiro.

    Os empregados entregaram uma carta ao governo federal em 3 de janeiro pedindo a retomada das negociações entre o MGI (Ministério da Gestão e Inovação) e a Ascema (Associação Nacional dos Servidores Profissionais em Meio Ambiente) para um novo plano de carreira para a categoria. Eis a íntegra do documento (PDF—268kB).

    Enquanto durar a paralisação, os trabalhadores deverão se concentrar exclusivamente em atividades burocráticas internas. De acordo com a associação que representa o setor, o trabalho em campo, incluindo fiscalização, inspeções e pesquisas, será suspenso até que o governo responda às reivindicações. 

    A partir da próxima semana, a categoria realizará assembleias nos Estados para decidir localmente outras atividades a serem incluídas no movimento de paralisação. Empregados do SFB (Serviço Florestal Brasileiro) e Ministério do Meio Ambiente também estão considerando aderir à greve. 

    “É uma resposta direta à ausência de ação e suporte eficaz aos funcionários e às tarefas cruciais que desempenhamos. A medida atual é simplesmente a expressão da luta pela valorização e respeito ao serviço e ao funcionário público da área ecológica”, destaca um trecho da carta.

    “Esta suspensão de atividades externas certamente terá impactos significativos na preservação da biodiversidade e na conservação do meio ambiente, o que é atribuído aos 10 anos de completo abandono da carreira no serviço público, que foi duramente assediada e perseguida ao longo do governo anterior e ainda não recebeu o devido acolhimento e valorização pelo governo atual”, completa.

    A “possibilidade de deslealdade” do governo Lula em relação aos funcionários do setor ecológico também foi mencionada em nota de repúdio da Asibama (Associação dos Funcionários Profissionais em Meio Ambiente), divulgada em 28 de dezembro, pouco antes do início da greve. Os empregados expressaram estar “perplexos” e “cansados” por não receberem um retorno do governo sobre os pedidos de melhoria nas condições de trabalho.

    O governo de Lula/PT, em especial o Ministério de Gestão e Inovação/MGI, liderado pela ministra Esther Dweck, é atualmente o principal responsável pelo agravamento do abandono, esvaziamento e enfraquecimento da carreira ecológica”, destaca um trecho da nota. 

    reprodução/Instagram
    Nota da Asibama (Associação dos Funcionários Profissionais em Meio Ambiente) criticando o governo

    Em contato com o Poder360, o Ministério do Meio Ambiente declarou que a reestruturação das carreiras ecológicas é sua principal prioridade. “O MMA está em diálogo com o MGI para que seja apresentado um cronograma das próximas etapas de negociação com funcionárias e funcionários do ministério, do Ibama, do ICMBio e do SFB”.

    O jornal entrou em contato com o MGI, mas não obteve resposta até a finalização deste texto. O espaço segue aberto. 

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