segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Valor dos ativos sobe em 2023, mas ‘Pacote Lula’ acumula desvalorização de até 30%

     

    O início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou com o Ibovespa, o indicador principal da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), em elevação de 22,3%.

    No entanto, o conhecido “Pacote Lula”, composto por títulos de três empresas listadas na B3, do segmento de varejo e de turismo, acabou sofrendo uma redução significativa ao longo dos últimos 12 meses.

    O termo “Pacote Lula” foi criado um dia após o segundo turno das eleições presidenciais por um conjunto de jornalistas que optou por comprovar de forma prática o contentamento do mercado com o desfecho das eleições.

    O “Pacote Lula” consistia em ativos da rede de supermercados Açaí (ASSAI3), os quais tiveram um acréscimo de 4,94% na época, das Lojas Renner (LREN3), aumento de 6,41%, e da CVC (CVCB3), crescimento de 7,80% em 2022.

    De acordo com uma jornalista da CNN Brasil, as valorizações seriam uma demonstração concreta de que as promessas eleitorais de Lula estavam “se concretizando em termos financeiros”. Ela inclusive comemorou ao vivo o fato de que “o menos favorecido voltaria a apreciar cortes nobres de carne”, “se vestir de maneira adequada” e viajar.

    Ativos do ‘Pacote Lula’ estão entre os que mais reduziram seu valor

    Após um ano de governo do petista, os ativos do “Pacote Lula” figuram entre os que mais se desvalorizaram na Bolsa.

    De acordo com os dados da própria B3, ao longo dos últimos 12 meses, os ativos do Assaí caíram 30,22%, os títulos da Lojas Renner perderam cerca de 20% do seu valor, e os títulos da CVC despencaram 22,05%.

    Os ativos da CVC chegaram a reduzir mais de 12% em um único pregão, em 28 de dezembro, durante o período de férias.

    As quedas só não foram maiores devido ao tradicional “rali de fim de ano da Bolsa de Valores”, época em que o Ibovespa tradicionalmente sobe de forma substancial, já que muitos fundos reajustam suas carteiras em preparação para o ano seguinte.

    Em dezembro, o Ibovespa saltou de 112 mil pontos para mais de 134 mil pontos, um aumento de mais de 22%.

    Até o mês anterior, os ativos do “Pacote Lula” registraram quedas ainda maiores. O Assaí apresentava uma queda superior a 45% no acumulado de 12 meses, os títulos da Lojas Renner perderam cerca de 60% de seu valor, e os títulos da CVC despencaram mais de 62%.

    Apesar das previsões de que o menos favorecido “retornaria a se vestir de maneira adequada” e a “apreciar cortes nobres de carne”, o ano foi desolador para as varejistas, com a Casas Bahia perdendo 81,03% de seu valor. O Grupo Pão de Açúcar caiu 40,67%, o Grupo Soma, 25,63%, e até mesmo a Alpargatas, produtora das Havaianas, caiu 32,89%.

    Nem mesmo as empresas produtoras de proteína animal escaparam da desvalorização. É o caso da Minerva, que perdeu 38,88% do valor de mercado.

     

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