segunda-feira, 8 julho, 2024
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    Valores da soja no país são reduzidos com decréscimo em Chicago


    O mercado brasileiro de grão de soja manteve, nessa sexta-feira (5), o ritmo lento da semana. As transações são pontuais, com pequena quantidade disponível.

    As cotações diminuíram, com a queda do dólar e da Bolsa de Chicago. No entanto, as indicações são nominais. Os agricultores não manifestam interesse em negociar nesses níveis.

    Confira os valores da saca de 60 kg

    • Passo Fundo (RS): reduziu de R$ 134 para R$ 133
    • Região das Missões: baixou de R$ 132 para R$ 131
    • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 140 para R$ 139
    • Cascavel (PR): decresceu de R$ 133 para R$ 131
    • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 141 para R$ 140
    • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 126 para R$ 125
    • Dourados (MS): baixou de R$ 125 para R$ 124
    • Rio Verde (GO): recuou de R$ 122 para R$ 121

    Soja em Chicago

    Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com cotações mais baixas, acentuando a queda semanal.

    Foi a terceira semana seguida de perdas, determinadas, principalmente, pela melhora no clima no Brasil. A demanda enfraquecida pelo produto norte-americano completou o cenário negativo.

    Com o retorno das chuvas e a previsão de mais precipitações, o sentimento no mercado é de que as perdas no centro-norte do Brasil estariam estancadas, o que resultaria ainda em uma grande oferta na América do Sul.

    Produção brasileira

    plantio soja - Mapa
    Foto: Mapa/divulgação

    Safras divulgou hoje sua nova estimativa, contabilizando as perdas devido ao clima. A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 151,356 milhões de toneladas, com
    redução de 4,1% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas.

    Em 8 de dezembro, data da estimativa anterior, a projeção era de 158,23 milhões de toneladas. A diminuição sobre a previsão anterior é de 4,34%.

    No entanto, a diminuição de oferta do Brasil é compensanda pelas perspectivas positivas para os demais países sul-americanos, principalmente na Argentina.

    A safra argentina deverá ter um incremento de 30 milhões de toneladas na disponibilidade, após a forte quebra do ano passado, quando mais da metade da produção foi prejudicada pela estiagem.

    Diante do avanço da safra sul-americana, os compradores vão deslocando seu interesse dos Estados Unidos para o Brasil, onde os valores são mais competitivos neste momento. O resultado é uma perda de demanda nos Estados Unidos, pesando ainda mais sobre as cotações.

    Exportações de soja dos EUA

    As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 201.600 toneladas na semana encerrada em 28 de dezembro.

    Para a temporada 2024/25, foram mais 600 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 1,150 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

    Para a próxima semana, os agentes dividirão suas atenções entre o clima no Brasil e o relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta.

    O foco do relatório, no entanto, deverá estar voltado para um provável corte na estimativa do USDA para a safra brasileira.

    Contratos futuros

    Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com queda de 12,25 centavos ou 0,88% a US$ 12,56 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,64 1/4 por bushel, com perda de 12,25 centavos ou 0,95%.

    Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 6,80 ou 1,80% a US$ 369,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 47,63 centavos de dólar, com baixa de 0,53 centavo ou 1,10%.

    Câmbio

    O dólar comercial encerrou a sessão em decréscimo de 0,71%, sendo negociado a R$ 4,8714 para venda e a R$ 4,8894 para compra.

    Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8606 e a máxima de R$ 4,9391. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,4% ante o real.

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