O mercado nacional de soja presenciou um dia de escassas negociações. Houve o registro de algumas transações isoladas, porém escassas ofertas de maneira geral.
O agricultor ainda está bastante retraído, atento aos custos e retendo o produto na expectativa de conseguir vendas a preços melhores.
No cenário global, a Bolsa de Chicago teve uma queda significativa e o dólar permaneceu estável, influenciando nos preços internos, que se mantiveram estáveis ou em baixa.
De forma geral, os agentes estão aguardando os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados nesta quinta-feira (8), às 14h, para tomar decisões mais sólidas no mercado.
Acompanhe os preços internos da soja
- Passo Fundo (RS): diminuiu de R$ 118 para R$ 115
- Região das Missões: desvalorizou de R$ 117,50 para R$ 114,50
- Porto de Rio Grande: recuou de R$ 123 para R$ 120
- Cascavel (PR): caiu de R$ 110 para R$ 108
- Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 119 para R$ 117
- Rondonópolis (MT): decresceu de R$ 104 para R$ 102
- Dourados (MS): passou de R$ 103 para R$ 102
- Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 101
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quarta-feira com preços mais baixos.
Com um clima favorável na América do Sul, fraca demanda nos Estados Unidos e se preparando para o USDA, as cotações alcançaram o menor nível desde dezembro de 2020 no gráfico contínuo.
Para amanhã, as atenções estarão voltadas para a divulgação da nova estimativa de safra do Brasil pela Conab e, posteriormente, para a revisão do número pelo USDA.
No mês passado, os números foram de 155 milhões e 157 milhões, respectivamente, bem acima das projeções das consultorias privadas. Safras projeta produção de 151,35 milhões de toneladas.
A proximidade do feriado do Ano Lunar na China adicionou pressão sobre os preços. O país asiático é o principal comprador mundial da oleaginosa, o que indica um período de demanda desaquecida.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em março encerraram com baixa de 10,50 centavos de dólar, ou 0,87%, a US$ 11,89 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,97 1/2 por bushel, registrando uma perda de 10,75 centavos ou 0,88%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 7,60 ou 2,11% a US$ 351,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março terminaram a 46,76 centavos de dólar, com um aumento de 0,82 centavo ou 1,78%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,11%, sendo negociado a R$ 4,9679 para venda e a R$ 4,9659 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9523 e a máxima de R$ 4,9744.
